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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Artigo de Ronald Reagan Sobre o Aborto!!!

        Caros Irmãos e Irmãs:-

Abaixo segue um artigo do Ex-Presidente dos EUA, Ronald Reagan sobre o aborto, onde ele mostra que esta prática é inconstitucional, apesar da Suprema Corte Norte-Americana liberar o aborto em todo o país, em todos os casos e em todas as idades gestacionais!!!

Não Se Engane, O Aborto sob Demanda Não É Um Direito Concedido Pela Constituição!!!

10 de junho de 2004, 10:30

Aborto e a Consciência da Nação

 
Compromisso Pró-Vida de Ronald Reagan.

NOTA DO EDITOR: - Durante seu mandato presidencial, Ronald Reagan escreveu espontaneamente este artigo para a The Human Life Review. Ele foi publicado na edição de primavera de 1983 da Review's e se encontra reproduzido aqui sob licença.

O 10 º aniversário da decisão da Suprema Corte no caso Roe x Wade é um bom momento para reflexão. A política corrente em todos os estados americanos de conceder o direito ao aborto voluntário ao longo dos nove meses de gravidez não foi nem votado por nosso povo, nem promulgada pelos nossos legisladores – nem um único estado permitia o aborto irrestrito até que o Supremo Tribunal decretou essa política nacional, em 1973. Mas as conseqüências dessa decisão judicial estão agora patentes: desde 1973, mais de 15 milhões de crianças por nascer tiveram suas vidas ceifadas por abortos legalizados, número de dez vezes maior do que o de vidas perdidas por americanos em todas as guerras da nossa nação.
Não se engane, o aborto sob demanda não é um direito concedido pela Constituição. Nenhum estudioso sério, incluindo os inclinados a concordar com a decisão do Tribunal, ousou argumentar que os autores da Constituição tiveram a intenção de criar tal direito. Logo após a decisão Roe x Wade, o professor John Hart Ely, agora reitor da Stanford Law School, escreveu que o parecer "não é direito constitucional e está longe de tentar sê-lo obrigatoriamente." Em lugar algum as palavras da Constituição sequer sinalizam um “direito” tão devastador como o de permitir o aborto até o momento em que a criança está pronta para nascer. No entanto, isso é o que o Tribunal decidiu.
Como um ato de "força bruta judicial" (expressão mordaz cunhada pelo jurista White), a decisão pela maioria de sete homens em Roe x Wade tem prevalecido até agora. Mas a decisão do Tribunal não encerrou o debate. Em vez disso, Roe x Wade tornou-se um incômodo contínuo à consciência da nação.
O aborto não diz respeito apenas ao feto, mas sim a cada um de nós. O poeta Inglês John Donne escreveu: "... a morte de qualquer homem me diminui, porque faço parte da humanidade; portanto, nunca perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti”.
Não podemos diminuir o valor de uma categoria da vida humana - os não-nascidos - sem diminuir o valor de toda vida humana. Testemunhamos uma prova trágica desta obviedade no ano passado, quando os tribunais de Indiana permitiram a morte por inanição do "Baby Doe", em Bloomington, porque a criança tinha Síndrome de Down.
Muitos dos nossos concidadãos lamentam a perda de vidas que se seguiu a Roe x Wade . Margaret Heckler, logo depois de ser nomeada para chefiar o maior departamento do nosso governo, Saúde e Serviços Humanos, afirmou perante uma platéia que ela acreditava ser o aborto a maior crise moral que os Estados Unidos enfrentam hoje. E a reverenciada Madre Teresa, que se dedica aos moribundos nas ruas de Calcutá, em sua missão mundialmente famosa de misericórdia, declarou que "a maior miséria do nosso tempo é o aborto generalizado”.
Ao longo dos dois primeiros anos de minha administração, tenho acompanhado de perto e contribuído com os esforços no Congresso para reverter a maré do aborto - esforços de congressistas, senadores e cidadãos em resposta a uma urgente crise moral. Infelizmente, também tenho presenciado os esforços maciços daqueles que, sob a bandeira da "liberdade de escolha", têm bloqueado todos os esforços para reverter o aborto sob demanda em todo o país.
Apesar dos enormes obstáculos diante de nós, não devemos perder o ânimo. Esta não é a primeira vez que nosso país foi dividido por uma decisão da Suprema Corte que negou o valor de certas vidas humanas. A decisão Dred Scott de 1857 não foi derrubada num dia, ano, ou mesmo década. De início, apenas uma minoria dos norte-americanos reconheceu e lamentou a crise moral provocada pela negação da plena humanidade de nossos irmãos e irmãs negros; mas essa minoria perseverou em sua visão e finalmente prevaleceu. Eles o lograram apelando para os corações e mentes de seus compatriotas, à verdade da dignidade humana sob Deus. A partir de seu exemplo, sabemos que o respeito pelo valor sagrado da vida humana está demais profundamente enraizado no coração de nosso povo para permanecer suprimido para sempre. Mas a grande maioria do povo americano ainda não fez ouvir a sua voz, e não podemos esperar que eles o façam – a exemplo da voz popular que se levantou contra a escravidão - até que a questão seja claramente definida e apresentada.
Qual é, então, é a verdadeira questão? Tenho dito muitas vezes que quando falamos sobre o aborto, estamos falando de duas vidas humanas - a vida da mãe e a vida do nascituro. Por que outro motivo chamaríamos uma mulher grávida de mãe? Tenho também dito que quem não se sente seguro a respeito de haver na gravidez uma segunda vida humana em jogo, que dê à vida o benefício da dúvida. Se você não sabe se um corpo está vivo ou morto, você jamais o enterraria. Eu acho que esta consideração em si deveria ser suficiente para todos nós insistirmos na proteção ao nascituro.
Não é este, entretanto, o ponto focal do caso contra o aborto, uma vez que a prática médica confirma a cada passo a correção de tais sensibilidades morais. A medicina moderna trata o feto como paciente. Pioneiros da medicina têm feito grandes avanços no tratamento do nascituro - focando problemas genéticos, deficiências vitamínicas, ritmo cardíaco irregular, e outras condições médicas. Quem poderia esquecer o relato comovente de George Will do menino que sofreu seis cirurgias no cérebro ao longo das nove semanas que antecederam o parto? Quem é o paciente , senão aquele minúsculo ser humano capaz de sentir dor quando é abordada por médicos que vêm para matar, em vez de curar?
A verdadeira questão, hoje, não é quando a vida humana começa, mas sim: Qual é o valor da vida humana? O abortista que reconstitui o corpinho do bebê abortado, a fim se certificar de todas as suas partes tenham sido arrancadas do corpo de sua mãe, dificilmente pode duvidar que se trate de um ser humano. A verdadeira questão, para ele como para todos nós, consiste em determinar se essa pequena vida humana tem um direito dado por Deus a ser protegido pela lei - o mesmo direito que reivindicamos para nós.
Que confirmação mais dramática poderíamos ter da questão real, do que o caso do bebê Doe em Bloomington, Indiana? A morte do bebezinho dilacerou o coração de todos os americanos, porque a criança era inegavelmente um ser humano vivo, desvalido aos olhos dos médicos e da nação. A verdadeira questão para os tribunais não foi decidir se o bebê Doe era ou não um ser humano. A verdadeira questão era decidir-se a proteger a vida de um ser humano que tinha Síndrome de Down - que provavelmente seria deficiente mental – e que precisava de um procedimento cirúrgico de rotina para desbloquear seu esôfago e permitir-lhe alimentar-se. Um médico testemunhou perante o juiz que, mesmo que seu problema físico fosse corrigido, o bebê ainda apresentaria uma "inexistente" possibilidade de "uma qualidade minimamente adequada de vida"; - noutras palavras, o retardamento foi equiparado a um crime punível com pena de morte. O juiz permitiu que o bebê Doe morresse de inanição e a Suprema Corte de Indiana sancionou sua decisão.
A lei federal não faculta aos hospitais federais decidirem se as crianças portadoras da Síndrome de Down são ou não dignas de tratamento; muito menos lhes permite decidirem privá-los de alimentos até a morte. Assim, tenho orientado o Departamento de Justiça e HHS a aplicar os regulamentos de direitos civis à proteção dos recém-nascidos deficientes. Todos os hospitais que recebem verbas federais devem colocar avisos que indiquem claramente que a omissão de alimento aos bebês deficientes é proibida por lei federal. A questão básica consiste em valorizar e proteger – ou não - a vida dos deficientes físicos; reconhecer – ou não - a santidade da vida humana: duas faces do mesmo problema básico que subjaz à questão do aborto.
As audiências do Senado de 1981 sobre o início da vida humana trouxeram à baila a questão básica mais claramente do que jamais antes . Os vários médicos e cientistas que testemunharam discordaram em muitas coisas, mas não quanto à evidência científica de que o nascituro é um ser vivo, é um indivíduo distinto, e é um membro da espécie humana. O ponto de discórdia residiu no valor a ser atribuído à vida humana em seus estágios iniciais e mais vulneráveis de existência.
Lamentavelmente, vivemos numa época em que algumas pessoas não valorizam a vida humana. Eles querem determinar e escolher quais indivíduos têm valor. Alguns afirmam que apenas os indivíduos com "auto-consciência" são seres humanos. Um desses escritores, seguindo essa lógica mortal, concluiu que "chocante como possa parecer, um recém-nascido não é um ser humano".
Um cientista vencedor do Premio Nobel sugeriu que, se as crianças deficientes "não forem declaradas plenamente humanas até três dias após o nascimento, caberia então aos pais escolherem". Noutras palavras, "controle de qualidade" para determinar a “aceitabilidade” de seres humanos recém-nascidos.
Obviamente, algumas pessoas influentes querem negar que cada vida humana tem valor intrínseco, sagrado. Eles insistem em que um membro da raça humana deva ter certas qualidades antes que lhe seja concedido o status de "ser humano".
Acontecimentos vêm confirmando o editorial de uma revista médica da Califórnia que explicava, três anos antes do processo Roe x Wade, que a aceitação social do aborto é um desafio "à ética ocidental de longa data do valor intrínseco e igual de toda vida humana, independentemente de seu estágio, condição, ou status”.
Cada legislador, médico e cidadão precisa reconhecer que a verdadeira questão é decidir-se a afirmar e proteger a santidade da vida humana, ou abraçar uma ética social onde algumas vidas humanas são valorizadas e outras não. Como nação, temos de escolher entre a ética da santidade da vida e da "qualidade de vida".
Eu não tenho dificuldade alguma em identificar a resposta que nossa nação sempre deu a esta pergunta básica, e a resposta que eu espero e rezo para que lhe dê também no futuro. A América foi fundada por homens e mulheres que partilhavam uma visão do valor de cada indivíduo. Eles afirmaram esta visão claramente desde o início na Declaração de Independência, usando palavras que cada aluno e aluna sabem de cor:
“Consideramos estas verdades como auto evidentes: que todos os homens são criados iguais, que são dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis; que entre estes estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade.”
Nós lutamos uma guerra terrível para garantir que a uma categoria da humanidade - os negros da América - não pudessem ser negados os direitos inalienáveis com que seu Criador os dotou. O grande campeão da santidade de toda vida humana, naquele tempo, Abraham Lincoln, deu-nos a sua avaliação do propósito da Declaração. Falando dos autores desse nobre documento, ele disse:
“Esta foi a sua interpretação majestosa da economia do Universo. Este foi o seu entendimento elevado, e sábio, e nobre da justiça do Criador às Suas criaturas. Sim, senhores, para todas as suas criaturas, para toda a grande família humana. Em sua crença iluminada, nada estampado com a imagem e semelhança divinas foi enviado ao mundo para ser pisoteado. . . Eles englobaram não apenas toda a raça humana que então vivia, mas projetaram-se adiante e incluíram a mais longínqua posteridade. Eles erigiram um farol para guiar seus filhos e os filhos de seus filhos, e as miríades incontáveis que devem habitar a Terra noutras épocas.”
Ele alertou também sobre o perigo que enfrentaríamos, se fechássemos os nossos olhos ao valor da vida de qualquer categoria de seres humanos:
“Gostaria de saber onde iríamos parar se tomássemos esta velha Declaração de Independência, que declara que todos os homens são iguais em princípio, e fizéssemos exceções a ela. Se um homem afirma que não se aplica ao negro, por que não poderia um outro declarar que não se aplica a uma outra categoria?”
Quando o congressista John A. Bingham, de Ohio, rascunhou a Décima Quarta Emenda para garantir os direitos à vida, liberdade e propriedade a todos os seres humanos, ele explicou que todos "têm direito à proteção da lei americana, porque seu espírito divino de igualdade declara que todos os homens são criados iguais”. Ele disse que o direito garantido pela emenda, portanto, se aplica a "qualquer ser humano." William Brennan, escrevendo a respeito de outro caso, decidido apenas um anos antes de Roe x Wade , refere-se à nossa sociedade como uma que "fortemente afirma a santidade da vida."
Outro William Brennan – não o jurista - lembrou-nos das terríveis conseqüências que podem resultar quando uma nação rejeita a ética da santidade da vida:
“O ambiente cultural para um holocausto humano está presente sempre que qualquer sociedade seja ludibriada a definir alguns indivíduos como menos que humanos e, portanto, desprovidos de valor e respeito.”
Como nação, hoje, nós não rejeitamos a santidade da vida humana. O povo americano não teve ainda a oportunidade de expressar a sua opinião sobre a santidade da vida humana no feto. Estou convencido de que os americanos não querem brincar de Deus com o valor da vida humana. Não nos cabe decidir quem é digno de viver e quem não o é. Mesmo o parecer da Suprema Corte no caso Roe x Wade não rejeitou explicitamente a idéia tradicional americana do valor de toda a vida humana, mas simplesmente se esquivou desta questão.
O Congresso tem diante de si várias medidas que permitam ao nosso povo reafirmar a santidade da vida humana, ainda a menor, mais jovem e mais indefesa. A Declaração Vida Humana (Human Life Bill) reconhece expressamente os não-nascidos como seres humanos e, consequentemente, protege-os como pessoas sob nossa Constituição. Este projeto de lei, introduzido primeiramente pelo senador Jesse Helms, proveu o veículo para as audiências do Senado em 1981, que tanto contribuíram para a nossa compreensão do verdadeiro problema do aborto.
O Ato de Respeito a Lei da Vida Humana, introduzido no 98º Congresso, afirma em sua primeira seção que a política dos Estados Unidos é "proteger a vida inocente, tanto antes como depois do nascimento". Este projeto de lei, patrocinado pelo deputado Henry Hyde e pelo senador Roger Jepsen, proíbe o governo federal de realizar abortos ou ajudar àqueles que o fazem, exceto para salvar a vida da mãe. Ele também aborda a questão premente de infanticídio, que, como vimos, flui inevitavelmente da permissão ao aborto, como mais um passo na negação da inviolabilidade da vida humana inocente.
Eu tenho endossado cada uma dessas medidas, bem como a rota mais difícil da emenda constitucional, e vou dar a essas iniciativas meu total apoio. Cada uma delas, de diferentes maneiras, tenta reverter a política trágica do aborto sob demanda imposta pelo Supremo Tribunal Federal há dez anos. Cada uma delas é um modo decisivo de afirmar a santidade da vida humana.
Todos devemos educar-nos para a realidade dos horrores que vêm ocorrendo. Os médicos hoje sabem que os nascituros podem sentir um toque dentro do útero e que respondem à dor. Mas quantos americanos estão cientes de que são permitidas, hoje, em todos os 50 estados, técnicas de aborto que queimam a pele de um bebê com uma solução salina, numa morte agonizante que pode durar horas?
Outro exemplo: há dois anos, o Philadelphia Inquirer publicou um suplemento especial de domingo sobre "A complicação temida." A "complicação temida" referida no artigo - a complicação temida pelos médicos que realizam abortos - é a sobrevivência da criança, apesar de todos os ataques, dolorosos, realizados durante o procedimento de aborto. Algumas crianças não nascidas sobrevivem aos abortos tardios tornados legais pela Suprema Corte. Há qualquer dúvida de que essas vítimas do aborto merecem nossa atenção e proteção? Há qualquer dúvida de que aqueles que não sobrevivem era seres humanos, antes de serem mortos?
Abortos tardios, especialmente quando o bebê sobrevive, mas depois é morto por negligência, fome, ou asfixia, mostram mais uma vez a ligação entre aborto e infanticídio. A hora de parar com ambos é agora. Como minha Administração age para impedir o infanticídio, seremos nos manteremos atentos à verdadeira causa da morte dos bebês, antes e logo após o nascimento.
Nossa sociedade tem, felizmente, se tornado sensível aos direitos e necessidades especiais dos deficientes, mas é chocante que deficiências físicas ou mentais dos recém-nascidos ainda sejam usadas para justificar a sua extinção. Esta Administração conta com um Cirurgião Geral, Dr. C. Everett Koop, que fez talvez mais do que qualquer outro americano pelas crianças deficientes, pelo pioneirismo em técnicas cirúrgicas para ajudá-los, por advogar o valor de suas vidas, e pelo trabalho com eles no seio de famílias amorosas. Você não vai encontrar seus ex-pacientes defendendo a ética da chamada "qualidade de vida".
Eu sei que quando a verdadeira questão do infanticídio for colocada diante do povo americano, com todos os fatos expostos abertamente, não teremos problemas para decidir que um bebê física ou mentalmente deficiente tem o mesmo valor intrínseco e direito à vida como o resto de nós . Como o Supremo Tribunal de New Jersey declarou há duas décadas atrás, numa decisão sustentando a santidade da vida humana, “uma criança não precisa ser perfeito para ter uma vida digna”.
Quer estejamos falando sobre a dor sofrida por crianças ainda não nascidas, ou acerca de abortos tardios, ou de infanticídio, temos inevitavelmente que focar a humanidade do feto. Cada uma dessas questões é um ponto potencial de afirmação para a ética da santidade da vida. Quando nós, como nação, nos unirmos em torno de qualquer uma destas questões para afirmar a santidade da vida, veremos a importância de afirmar incondicionalmente esse princípio.
Malcolm Muggeridge, o escritor Inglês, vai direto ao cerne da questão: "Ou a vida é sempre e em todas as circunstâncias sagrada, ou é intrinsecamente sem valor; é inconcebível que ela possa ser nalguns casos uma coisa e, noutros, outra”. A santidade da vida humana inocente é um princípio que o Congresso deve proclamar em cada oportunidade.
É possível que a própria Suprema Corte venha a derrubar suas decisões a respeito do aborto. Basta lembrar que em Brown x Educação a corte reverteu sua própria decisão anterior, "separados, mas iguais". Acredito que, se a Suprema Corte lançar outro olhar a Roe x Wade , e considerar a questão real entre a ética da santidade da vida e ética da qualidade de vida, ela mudará de idéia novamente.
À medida que continuamos a trabalhar para derrubar Roe x Wade , devemos também continuar a lançar as bases para uma sociedade em que o aborto não é seja a resposta aceita para a gravidez indesejada. Muitas pessoas pró-vida já tomaram medidas heróicas, muitas vezes com grande sacrifício pessoal, para ajudar mães solteiras. Eu falei recentemente sobre uma jovem grávida chamada Victoria, que disse: "Nesta sociedade salvamos baleias, árvores, lobos, águia carecas e garrafas de Coca-Cola. No entanto, todos queriam que eu jogasse fora o meu bebê." Ela foi ajudada por um grupo Pró-Vida, em Dallas, que provê meios para mães solteiras preservarem a vida humana dentro delas quando poderiam ser tentadas a recorrer ao aborto. Penso também na Casa de Sua Criação em Catesville, Pensilvânia, onde um casal amoroso tomou a seus cuidados quase 200 mulheres jovens nos últimos dez anos. Eles têm observado, como um fato da vida, que as jovens não se dão melhor com os abortos do que com salvar seus bebês. Lembro também a notável família Rossow ,de Ellington, Connecticut, que abriu seus corações e sua casa para nove deficientes, como abrigados e filhos adotivos.
O Programa Vida Familiar do Adolescente, aprovado pelo Congresso sob demanda do Senador Jeremiah Denton, abriu novas oportunidades para mães solteiras terem seus filhos. Não devemos descansar até que toda a nossa sociedade ecoe o tom de John Powell na dedicatória de seu livro, Aborto: o holocausto silencioso, dedicado a toda mulher carregando uma criança indesejada: "Por favor, acredite que você não está sozinha. Há muitos de nós que realmente te amamos, que queremos estar ao seu lado e ajudar de todo modo que pudermos”. Podemos ecoar a sempre prática mulher de fé, Madre Teresa, quando ela diz: "Se você não quer que a criança pequena, a criança ainda não nascida, dê-a para mim". Temos tantas famílias na América querendo adotar um bebê, que o slogan "cada criança uma criança desejada" esvazia as razões para se tolerar o aborto.
Eu tenho dito muitas vezes que precisamos nos unir em oração pela proteção ao nascituro. Oração e ação são necessárias para defender a santidade da vida humana. Eu acredito que não será possível realizar nosso trabalho, o trabalho de salvar vidas,, sem ser “uma alma de oração". O famoso membro do Parlamento britânico, William Wilberforce, orou com seu pequeno grupo de amigos influentes, o "Grupo de Clapham", por década, para ver o fim da escravatura no Império Britânico. Wilberforce conduziu a luta no Parlamento, incansavelmente, porque acreditava na santidade da vida humana. Ele viu o cumprimento do seu sonho impossível quando o Parlamento proibiu a escravidão logo antes de sua morte.
Que sua fé e perseverança sejam nosso guia. Nós nunca vamos reconhecer o verdadeiro valor de nossas próprias vidas, até afirmarmos o valor da vida dos outros, um valor de que Malcolm Muggeridge diz:“. . . A despeito de quão pouco brilhe ou quão mornamente queime, é ainda uma chama divina; que ninguém se atreva à pretensão de extingui-la, a despeito de quão humanos ou iluminados sejam seus motivos”.
Abraham Lincoln reconheceu que não poderíamos sobreviver como uma nação livre enquanto alguns homens pudessem decidir que outros não estavam aptos a serem livres e deviam ser escravos. Da mesma forma, não podemos sobreviver como uma nação livre enquanto alguns homens decidem que os outros não estão aptos a viver e devem ser abandonados ao aborto ou infanticídio. Minha Administração está dedicada à preservação da América como uma terra livre, e não há causa mais importante para preservar a liberdade do que afirmar o direito transcendente à vida de todos os seres humanos, o direito sem o qual nenhum outro direito tem qualquer significado.

Original em inglês:-


http://old.nationalreview.com/document/reagan200406101030.asp

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