Bem Vindo a este Blog Católico Mariano e Pró-Vida!!!

Bem Vindo a este Blog Católico Mariano e Pró-Vida!!!







A Vida Humana Começa com a Concepção, por isso o aborto É Crime e como tal deve ser tratado!!!







Quem Ama Não Mata!!!







Salve Maria!!!































Coração Imaculado de Maria Livrai o Brasil da Maldição do Aborto!!!
































Catolicismo e Defesa da Vida Nascitura!!!

Catolicismo e Defesa da Vida Nascitura!!!
Nossa Senhora, Nascituro, Papas e Nosso Senhor JESUS CRISTO

Pesquisar este blog

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Governo Espanhol Confirma Mudanças na Lei do Aborto “Para Preservar a Vida”!!!

Governo Espanhol Confirma Mudanças na Lei do Aborto “Para Preservar a Vida”!!!

      Caros Irmãos e Irmãs:-

      ¡¡¡Arriba España!!!

   Até que enfim chegou um governo Pró-Vida na Espanha!!! Esta é a nova tendência mundial, a Vitória dos Pró-Vidas!!! Já a Rainha da Espanha tinha uma vez se manifestado contra o aborto, agora é o Chefe de Governo da Espanha que se posiciona contra este crime!!! Graças a DEUS!!!

Primeiro-ministro Mariano Rajoy já tinha prometido alterações durante a campanha
Governo espanhol confirma mudanças na lei do aborto “para preservar a vida” 

23.12.2011 - 20:14 Por PÚBLICO







Soraya Santamaría sublinhou que o primeiro-ministro espanhol "cumpre os seus compromissos" (Juan Medina/Reuters)

A vice-presidente e porta-voz do Governo espanhol, Soraya Saénz de Santamaría, anunciou que irá haver modificações à lei do aborto no país para “preservar o direito à vida” e “garantir a situação das menores”.

O anúncio foi feito durante declarações aos jornalistas logo após a primeira reunião do Conselho de Ministros espanhol, presidido pelo primeiro-ministro Mariano Rajoy, que durante a campanha já tinha defendido mudanças na lei do aborto, referidas no programa do Partido Popular (direita).
Santamaría sublinhou que estas mudanças foram um compromisso eleitoral de Rajoy, que “cumpre os seus compromissos”. Mas não adiantou mais detalhes sobre as alterações que serão efetuadas.
Representantes da organização antiaborto HazteOir.org concentraram-se em frente à sede do Governo, o Palácio de La Moncloa, para pedir a anulação da lei atualmente em vigor, o mais rapidamente possível.
Essa lei, que entrou em vigor em Julho de 2010, permite que as jovens maiores de 16 anos possam abortar sem informar os pais, o que gerou uma forte polêmica em Espanha. E estabelece ainda que a gravidez possa ser interrompida livremente até às 14 semanas, ou até às 22 em caso de risco de vida para a mãe ou anomalias graves no feto.
De acordo com a legislação anterior a 2010 era necessário alegar um motivo para a realização de um aborto que passasse por violação, risco para a mãe ou malformação do feto.
Durante a manifestação junto à sede do Governo, o presidente da HazteOir.org, Ignacio Arsuaga, entregou uma carta endereçada a Rajoy na qual é defendido que “o aborto não é uma opção própria de uma sociedade civilizada, tal como não foi a escravatura no seu tempo”.
O anúncio da vice-presidente do Governo espanhol sugere uma revisão dos prazos na lei do aborto, bem como uma alteração do acesso à interrupção voluntária da gravidez por parte de menores, adiantou o El País.

http://www.publico.pt/Mundo/vicepresidente-do-governo-confirma-mudancas-na-lei-do-aborto-para-preservar-a-vida-1526321

Senado Uruguaio Aprova Aborto até 12 Semanas de Gestação!!!

Senado Uruguaio Aprova Aborto até 12 Semanas de Gestação!!!

   ...Enquanto isso, no Uruguai... O Senado Uruguaio Aprova Aborto até 12 Semanas de Gestação!!!

                     Caros Irmãos e Irmãs:-

   Enquanto na Espanha o novo Governo Espanhol promete rever a lei de aborto naquele país (uma prova de que os longos anos de trevas do governo Zapatero chegaram ao fim - Aleluia!!!), no Uruguai, eles querem legalizar o aborto!!! Que tristeza!!! Como é triste ter-se um governo de esquerda que não respeita a Fé Cristã (principalmente a Fé Católica)!!!Mais ainda há uma esperança, mesmo que muito pequena, este projeto de lei de aborto ainda tem de passar pela Câmara dos Deputados do Uruguai!!! Rezemos e nos mobilizemos para que a maldição do aborto nãochegue ao Uruguai!!!

27 de dezembro de 2011 • 23h32 • atualizado às 23h40


O Senado uruguaio aprovou nesta terça-feira, na última sessão do ano, o projeto que legaliza o aborto nas primeiras 12 semanas de gestação, e enviou a medida à Câmara dos Deputados. Após nove horas de debate, o projeto foi aprovado por 17 dos 31 senadores presentes, com amplo apoio da bancada governista Frente Ampla, de esquerda, e um voto de senador do Partido Nacional, de oposição.
"A lei vigente é ineficaz, discriminatória e injusta, por que algumas (mulheres) podem levar adiante suas decisões e outras, não", disse a senadora Mónica Xavier. Ela explicou que a medida constitui "um mecanismo de garantia de que a mulher que não pode prosseguir com a gravidez tenha as mesmas garantias da mulher que levou a gravidez a termo".
Segundo o projeto, "toda mulher maior de idade tem o direito de decidir pela interrupção voluntária da gravidez durante as primeiras doze semanas de gestação". O prazo não se aplica se a gravidez for produto de estupro, se há risco para a saúde da mulher ou se existem "problemas fetais graves, incompatíveis com a vida fora do útero".
Todos os serviços de saúde, públicos e privados, terão a obrigação de realizar o aborto de forma gratuita se forem solicitados. A lei vigente, aprovada em 1938, pune com entre três e nove meses de prisão a mulher que faz aborto não autorizado.

http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5535135-EI8140,00-Senado+uruguaio+aprova+aborto+ate+semanas+de+gestacao.html

AFP - Todos os direitos de reprodução e representação

Carta de São Carlos - Pronunciamento Contra a Cultura da Morte!!!

     Carta de São Carlos - Pronunciamento Contra a Cultura da Morte!!!

     Caros Irmãos e Irmãs:-

   Recebi o e-mail abaixo de um amigo, que por sua vez o recebeu de um amigo dele chamado Ivanaldo Santos!!! Leiam com atenção este documento pois mostra que já está havendo um resistência ao Marxismo Cultural e a Cultura da Morte em nossas Universidades!!!
   Não tenho certesa disso, mas creio que este blog seja o primeiro a transcrever a “Carta de São Carlos”!!! Por favor repassem este documento!!!

     Prezados (as):-
   Segue em anexo e também logo abaixo dessa mensagem a Carta de São Carlos. Trata-se de um pronunciamento público realizado por ocasião do encontro “O Cristão na Vida Pública” que foi realizado no dia 10 de dezembro de 2011 na cidade de São Carlos, interior de São Paulo. A Carta aborda questões centrais da vida política e pública do Brasil contemporâneo, como, por exemplo, o marxismo cultural e a cultura de morte. É solicitado que seja realizada ampla divulgação do documento. Que a Carta seja colocada nos blogs, sites, jornais virtuais e impressos e todas as demais formas de comunicação possível. Desde já agradecemos a gentileza da ampla divulgação.

Atenciosamente,

Ivanaldo Santos.

                    Carta de São Carlos:-


Nós, líderes de movimentos universitários e de profissionais liberais católicos, reunidos na sede da Comunidade Católica Totus Mariae, na cidade de São Carlos, em São Paulo, Brasil, no dia 10 de dezembro de 2011, no evento “O cristão na vida pública” emitimos a seguinte carta pública:
Diante de uma série de problemas que angustiam o homem e a sociedade contemporânea, dos quais é possível citar: o relativismo moral, a corrupção, a negação da verdade, o secularismo absolutista, que tentam negar o direito ao culto religioso e a participação dos fiéis na vida pública, e a alienação reinante nos meios de comunicação, declaramos:-

1. A universidade, demais centros de formação superior, assim como o universo do trabalho, devem estar abertos para todas as ideias e discussões, inclusive as discussões fundamentadas em ideologias ateístas e seculares. No entanto, repudia-se o processo de exclusão que a religião, especialmente o Evangelho de Cristo, sofre dentro desses ambientes. Trata-se de ambientes plurais que, em tese, devem estar abertos a todas as ideias, inclusive ao Evangelho.

2.  Rejeita-se o marxismo cultural que tenta, por meio da infiltração dentro das universidades, da mídia e de outros espaços públicos, construir uma sociedade sem Deus, sem fé e sem a presença da Igreja. A sociedade que essa versão do marxismo quer construir é uma sociedade autoritária e fechada, onde não há espaço para a livre reflexão e muito menos para a expressão dos valores e sentimentos religiosos. Vale ressaltar que esses valores fundamentam as bases de qualquer modelo civilizatório.

3. Rejeitamos a cultura de morte. Uma cultura que se apresenta de diversas formas, como, por exemplo, o aborto, a união homossexual, a eutanásia, o suicídio assistido, a contracepção artificial, a destruição e o comércio de embriões humanos, a escravidão, a legalização das drogas, etc. Infelizmente trata-se de uma cultura que, juntamente com o marxismo cultural, é muito difundida nos ambientes universitários e dos profissionais liberais. Uma sociedade justa, ética e alicerçada pelo Evangelho não pode ser orientada pela cultura de morte. Pelo contrario, tem que ser orientada pela cultura da vida e “vida em abundância” (Jo 10, 10), que promove o aperfeiçoamento de todas as dimensões da vida e da dignidade da pessoa humana.

4. Rejeitamos o secularismo absolutista e autoritário que, ao se apropriar de palavras, como, por exemplo, “razão”, “liberdade” e “revolução”, que, muitas vezes, são utilizadas fora de seu real sentido, desejam banir e até mesmo proibir qualquer ato de manifestação de fé em espaço público. A fé é um direito fundamental do ser humano. Por isso, nenhuma ideologia, grupo empresarial, partido político ou organização social de qualquer natureza tem o direito de limitar sua livre expressão.

5. Por fim, conclamamos a todos os universitários, profissionais liberais e homens e mulheres de boa fé a lutarem para que sejam garantidos os direitos religiosos, para que, em nome de um secularismo autoritário, a livre expressão da fé não seja, por diversos meios, proibida. Para que isso aconteça é preciso que os cristãos se façam presentes, cada vez mais, na vida pública. Essa presença deve ser materializada, por exemplo, na vida política partidária, dentro das mídias (rádio, jornal, blog, site, etc), na vida cultural (cinema, teatro, etc), dentro das universidades e demais centros de formação superior, e de qualquer outro espaço público que seja permitido, dentro dos limites da Lei, a livre expressão do pensamento.

São Carlos, SP, Brasil, 10 de dezembro de 2011.

Assinam essa carta:


Marcos Gregório Borges – Coordenador da Missão Universitária de Guarulhos

Prof. Dr. Marcelo Melo Barroso – Comunidade Católica Totus Mariae

Profa. Ms. Julianita Maria Scaranello Simões – Comunidade Católica Totus Mariae

Ms. Idalíria de Moraes Dias – Co-fundadora da Comunidade Católica Totus Mariae

Wilson José Dino dos Anjos – Fundador da Comunidade Católica Totus Mariae

Profa. Ms. Vanessa Burque Ricci – Comunidade Católica Totus Mariae

Michelle Stephânia Pacheco Moraes – Comunidade Católica Totus Mariae

Daniela Inocêncio de Oliveira – Militante do Ministério Universidades Renovadas

Yanina Mara Rocha Nascimento – Militante do Ministério Universidades Renovadas

Prof. Ms. Marcos Vinicius de Freitas Reis – Renovação Carismática Católica

Marcelo Pastre – Apostolado Teologia do Corpo

Viviane G. C. Pastre – Apostolado Teologia do Corpo

Luis Enrique Paulino Carmelo - Coordenador do grupo de Jovens Hesed (ministério Jovem RCC) e do Grupo Universitário Obra Nova.

Thais Zaninetti Macedo – Coordenadora do Grupo de Jovens Hesed (ministério Jovem RCC).

Luis Gustavo Paulino Carmelo - Coordenador do Grupo de Jovens Hesed (ministério Jovem RCC)

Joice Basílio Machado – mestranda em Ciência da Computação pela USP.
 

Legalização do Aborto Aumenta Mortes Maternas!!!



Caros Irmãos e Irmãs:-

     Mais um documento que refuta, anula e desmoraliza as teses das feministas e dos partidários do aborto!!!

 
 
Terça-Feira, Junho 02, 2009
 




 
 
Abaixo segue uma tradução livre de um documento (original aqui) divulgado pela organização Minnesota Citizens Concerned for Life no qual é demonstrado que o argumento de que a legalização do aborto leva à redução da mortalidade materna só faz sentido na cabeça de abortistas.

As evidências indicam justamente o contrário. O que diminui mesmo a mortalidade materna é assistência médica de qualidade amplamente disponível para as mulheres, principalmente as que estão passando por uma gestação.
 
 
A legalização do aborto protege a saúde da mulher?

Lidando com o argumento para a expansão do acesso ao aborto

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que são feitos 42 milhões de abortos a cada ano, e, destes, 20 milhões são ilegais ou executados clandestinamente. Segundo a OMS, abortos inseguros causam por volta de 65.000 a 70.000 mortes maternas a cada ano (1), 99% das quais ocorrendo nos países em desenvolvimento (2).

Baseados nestes números (que são altamente questionáveis e não confiáveis) (3), alguns grupos argumentam que, acabando com leis que proíbem ou restringem o aborto, isto ajudaria a prevenir que muitas mulheres morressem ou sofressem seqüelas resultantes de abortos ilegais. "A legalização do aborto e a disponibilização de serviços de planejamento familiar causam considerável queda de mortes relacionadas ao aborto", declara a International Planned Parenthood Federation (4).

Porém tal conclusão é contrária à evidência disponível. A falta de modernos tratamentos médicos e assistência médica de qualidade, e não a proibição do aborto, resulta em altas taxas de mortalidade materna. A legalização do aborto na verdade leva a mais abortos -- e nos países em desenvolvimento, onde a assistência médica às mães é deficiente, isto aumentaria o número de mulheres que morrem ou sofrem seqüelas por causa de abortos.

O Problema da mortalidade materna

Condições maternas, relacionadas ao aborto ou não, causam 1.9% das mortes mundiais para mulheres e meninas (5). A mortalidade materna permanece um sério problema nos países em desenvolvimento.

Em muitos casos, faltam a mais básica assistência médica ou cuidados pré-natais. Muitas vezes não há atendimento ao parto, o ambiente hospitalar não tem condições sanitárias mínimas, instalações de emergência e suprimentos são inexistentes ou inadequados, médicos não são treinados ou não possuem equipamentos para lidar com situações que envolvam trauma, e suprimentos médicos e cirúrgicos básicos tais como antibióticos e luvas esterilizadas são insuficientes ou inexistentes. Tais perigos para uma mulher grávida estão presentes se uma gravidez é terminada por aborto ou pelo nascimento da criança.

A solução: melhor assistência

A maioria das mortes maternas podem ser prevenidas através de nutrição adequada, assistência médica básica e um bom acompanhamento obstétrico durante a gestação, parto e pós-parto. Nos países desenvolvidos, o declínio nos índices de mortalidade materna coincidem "com o desenvolvimento de técnicas obstétricas e a melhora na saúde em geral da mulher" (de 1935 a 1950), de acordo com a OMS (6). Isto ocorreu bem antes da legalização do aborto se espalhar por todo o mundo desenvolvido.

Nos EUA o aborto era um procedimento relativamente seguro bem antes que ele se tornasse legal, em 1973 (Figs. 1 e 2). Dra. Mary Calderone, que foi diretora médica da Planned Parenthood, concluiu, em 1960, que "o aborto, seja terapêutico ou ilegal, não é mais perigoso, devido a estar sendo feito por médicos” (7).

Dr. Bernard Nathanson, que foi um líder abortista e co-fundador da NARAL Pro-Choice America, escreveu em 1979 que o argumento que mulheres nos EUA poderiam morrer devido a abortos ilegais e inseguros "é agora totalmente inválido e obsoleto" porque "antibióticos e outros avanços diminuíram dramaticamente a taxa de mortes devidas a abortos” (8).

Na Inglaterra e no País de Gales, a taxa de mortalidade materna caiu de um pico de 550 (mortes maternas por 100.000 nascimentos vivos) em 1931 para menos de 50 em 1960. Esta queda considerável é devida ao uso de antibióticos, transfusões de sangue e ao tratamento da hipertensão durante a gravidez (9).

De acordo com o Relatório dos Países em Desenvolvimento, do Banco Mundial, Malásia e Sri Lanka reduziram consideravelmente as taxas de mortalidade materna através da ampla disponibilização de parteiras e enfermeiras nas áreas rurais e também pela disponibilização de medicamentos apropriados e equipamentos, melhorias na comunicação, transporte e serviços de apoio. No Sri Lanka, a taxa mortalidade materna -- o número de mortes maternas por 100.000 nascimentos vivos -- caiu de 2.136 em 1930 para 24 em 1996. Na Malásia, ela caiu de 1.088 em 1933 para apenas 19 em 1997(10).

Dr. Neelam Dhingra, da OMS, atestou que hemorragias severas contribuem para até 44% das mortes maternas na África, muitas das quais podem ser prevenidas simplesmente através do acesso a sangue de qualidade (11). A moderna Medicina e uma melhor assistência médica são a chave para proteger as vidas e a saúde das mulheres.
 





 
Aborto legalizado não significa aborto seguro

Contrário ao que declara a International Planned Parenthood Federation e outros grupos pró legalização do aborto, não existe uma relação direta entre leis permissivas ao aborto e taxas de mortalidade materna. Na verdade, a legalização do aborto nada faz para resolver o problema da falta de assistência médica dos países em desenvolvimento.

De acordo com a United Nations Population Division (UNPD), não tem havido substancial decréscimo na mortalidade materna ou mortalidade infantil desde a Conferência Internacional para População e Desenvolvimento no Cairo, em 1994, e a 4a. Conferência Mundial sobre as Mulheres em Pequim, em 1995(12). Isto é verdade apesar de sabermos que, no mesmo período, mais mulheres tiveram acesso ao aborto do nunca antes na história.

Os exemplos de Rússia, EUA, Irlanda e Polônia demonstra que nações com severas restrições ao aborto têm, na verdade, taxas mais baixas de mortalidade materna do que países onde o aborto é totalmente liberado. Os dados da Figura 3 foram tirados do Relatório da Mortalidade Mundial de 2005, publicado pela UNPD (13).

Na Índia, o aborto é amplamente permitido, mas mortes maternas são comuns devido a inseguras condições médicas. De acordo com "Políticas sobre Aborto: Um Relatório Global", da UNPD, "Apesar da liberação do aborto, abortos inseguros têm contribuído para as altas taxas de mortalidade materna na Índia (570 mortes maternas por 100.000 nascimentos vivos em 1990)” (14).

Em contraste a isto, a taxa de mortalidade materna no Paraguai é muito menor, apesar da proibição da maioria dos abortos e do fato que "abortos clandestinos são comuns". A taxa está em declínio -- "de 300 mortes por 100.000 nascimentos vivos em 1986 para a mais recente estimativa governamental, em 1995, de 190 mortes por 100.000 nascimentos vivos” (15).



A evidência mostra que a taxa de mortalidade materna de um país é determinada mais pela qualidade da assistência médica do que pelo status legal do aborto. Complicações no aborto não são uma conseqüência da legalidade do procedimento, mas das condições médicas em que o aborto é feito.




  Aborto legalizado significa mais abortos

A legalização do aborto pode não tornar o procedimento menos arriscado, mas ela tem uma clara conseqüência: a legalização do aborto aumenta o número de abortos. Nos EUA, o número de abortos saltou de estimados 98.000 por ano para um pico de 1,6 milhões após a total legalização em 1973(16). É o que explica Stanley Henshaw do Guttmacher Institute (entidade militante pelo aborto legalizado): "Na maioria dos países, é comum após a legalização que o número de abortos cresçam acentuadamente por vários anos, seguida de uma estabilização, exatamente como vimos acontecer nos EUA” (17).

Na África do Sul, por exemplo, o número de abortos cresceu de estimados 1.600 em 1996, o ano anterior ao qual o aborto foi legalizado, para 85.621 em 2005.(18) Em contraste a isto, quando a Polônia finalmente proibiu a maioria dos abortos após décadas de liberação e financiamento governamental, as evidências sugerem que o número total de abortos (legais e ilegais) diminuiu drasticamente.(19)

É plausível concluir que dado o substancial aumento no número total de abortos em seguida à legalização, o número (assim como a taxa) de mortes maternas relacionadas ao aborto devem na verdade aumentar, e não diminuir.

Aborto legalizado é uma grave ameaça

Nos países em desenvolvimento, o perigo da legalização do aborto é especialmente sensível. Jeanne E. Head, enfermeira, representante da ONU junto ao National Right do Life Committee, explica: "As mulheres, que em geral correm risco antes de um aborto porque lhes faltam acesso a médicos, a hospitais ou a antibióticos, sofrerão dos mesmos males após a legalização do aborto. E se a legalização cria uma maior demanda por abortos, como acontece na maioria dos países, mais mulheres estarão competindo pelos já limitados recursos médicos".(20)

Mesmo nos EUA, país de ponta na Medicina Moderna, por volta de 400 mulheres morreram devido ao aborto desde que o procedimento foi amplamente legalizado em 1973.(21)

O aborto jamais é inteiramente seguro. Mas nos países em desenvolvimento sem a devida assistência médica às mulheres grávidas, o aumento de abortos que resultaria da legalização não apenas aumentaria a mortalidade materna, como também teria um efeito devastador na vida e saúde de mulheres e meninas.


Leis contrárias ao aborto são necessárias para proteger não apenas a criança não-nascida, mas também a vida de suas mães. As mulheres necessitam de apoio e cuidados médicos, e não de abortos. 





Uma questão de justiça

A Justiça requer que leis protejam a dignidade e direitos de cada membro da família humana, tanto os não-nascidos quanto suas mães. O argumento da "mortalidade materna" para a liberação do aborto é completamente falho -- legalização do aborto apenas leva a mais abortos, e, como resultado disto, mais complicações relacionadas ao aborto para as mulheres. Uma melhor assistência médica, e não abortos, é a solução para o problema de mortes maternas nos países em desenvolvimento.







Notas

   1) Fifty-Seventh World Health Assembly, Report by the Secretariat on Reproductive Health, A57/13 (15 April 2004).


2) World Health Organization, Unsafe Abortion: Global and Regional Estimates of the Incidence of Unsafe Abortion and Associated Mortality in 2003, 5th ed. ( Geneva : World Health Organization, 2007).
3) Em seu relatório sobre Aborto Ilegal, de 2007, a OMS admite: "Onde o aborto é restrito e largamente inacessível, ou mesmo legal mas de difícil acesso, pouca informação está disponível para a prática do aborto. Em tais circunstâncias, é difícil quantificar ou classificar o aborto. Qualquer informação disponível é inevitavelmente não confiável". A United Nations Population Division (UNPD) declara que estas estimativas são "muito especulativas, já que dados confiáveis faltam para a grande maioria dos países". Nações Unidas, Monitoramento da População Mundial, 2002 (New York: United Nations, 2004), Sales No. E.02.XIII.14. Jeanne E. Head, enfermeira, assim resume: "Dados insuficientes tornam uma acurada idéia do status do aborto e de legislações favoráveis ao aborto em todo o mundo uma tarefa virtualmente impossível. As estimativas da OMS são largamente produzidas por estimativas estatísticas, baseadas em dados insuficientes, e em premissas sem qualquer fundamentação". - Jeanne E. Head e Laura Hussey, "O acesso ao aborto protege a saúde da mulher?", The World & I, June 2004, 52-57.

4) “Abortion,” International Planned Parenthood Federation, (20 April 2009).

5) World Health Organization, World Health Report 2002 ( Geneva : World Health Organization, 2002).

6) World Health Organization, Maternal Mortality: A Global Factbook (Geneva: World Health Organization, 1991).

7 ) Mary S. Calderone, “Illegal Abortion as a Public Health Problem", American Journal of Public Health 50 (July 1960): 949.

8) Bernard N. Nathanson and Richard N. Ostling, Aborting America (New York: Doubleday, 1979), 194.

9) World Health Organization, Maternal Mortality: A Global Factbook.

10) The World Bank, World Development Report 2006 (July 2004).

11) Representative Smith (NJ), “Reducing Maternal Mortality Both at Home and Abroad,” Congressional Record 154: 82 (19 May 2008), H4125.

12) United Nations, World Mortality Report 2005 ( New York : United Nations, 2006), Sales No. E.06.XIII.3.

13) Ibid.

14) United Nations, Abortion Policies: A Global Review ( New York : United Nations, 2002), Sales No. E.01.XIII.18, 56-58.

15) United Nations, Abortion Policies: A Global Review ( New York : United Nations, 2002), Sales No. E.02.XIII.5, 29-31.

16) Uma equipe de pesquisas, em 1981, utilizou um confiável modelo matemático para estimar uma média de 98.000 abortos ilegais a cada ano nos 32 anos precedentes à legalização. Barbara J. Syska, Thomas W. Hilgers, M.D., and Dennis O’Hare, “An Objective Model for Estimating Criminal Abortions and Its Implications for Public Policy,” in New Perspectives on Human Abortion, ed. Thomas W. Hilgers, M.D., Dennis J. Horan and David Mall (Frederick, MD: University Publications of America, 1981).

17) Stanley Henshaw, Guttmacher Institute (16 June 1994), Press release.

18) Wm. Robert Johnston , “Historical abortion statistics, South Africa ,” Johnston ’s Archive, 26 October 2008, (22 April 2009).

19) Wm. Robert Johnston , “Data on abortion decrease in Poland ,” Johnston ’s Archive, 26 May 2008, (22 April 2009).

20) Jeanne E. Head and Laura Hussey, 56.

21) Centers for Disease Control and Prevention, “Abortion Surveillance— United States , 2005,” Morbidity and Mortality Weekly Report 57, no. SS-13 (28 November 2008).
 
Publicada por William Murat em 07:58

Aborto Aumenta em 81% o Risco de Problemas de Saúde Mental em Mulheres!!!

       Caros Irmãos e Irmãs:-

   Mais uma prova de como o aborto provoca terríveis conseqüências psicológicas nas mulheres!!!


Aborto Aumenta em  81% o Risco de Problemas de Saúde Mental em Mulheres!!!


By Steven Ertelt | London, England | LifeNews.com | 9/1/11 10:13 AM


Um novo estudo, publicado no British Journal of Psychiatry pela conceituada pesquisadora americana Dra. Priscilla Coleman, da Bowling Green State University, concluiu que mulheres que se submeteram a um aborto têm quase o dobro de risco de apresentar problemas de saúde mental em comparação às que tiveram o bebê.
A pesquisa de Coleman baseou-se na análise de 22 estudos separados que, no total, examinam as experiências de gravidez de 877.000 mulheres, entre as quais 163.831 tiveram um aborto. O estudo indica também que o aborto é responsável por um décimo das doenças mentais que acometem as mulheres em geral.  





“Os resultados indicam consistentemente a relação do aborto com o aumento de riscos de problemas psicológicos subsequentes ao procedimento”, segundo Coleman.   “Os resultados revelaram que mulheres que sofreram um aborto apresentaram um aumento de 81 por cento de risco de problemas de saúde mental; e quase 10 por cento de todos os problemas mentais encontrados puderam ser diretamente atribuídos ao aborto.”
Em relação ao grupo de controle, o aborto foi relacionado a 34 por cento do aumento de incidência desordens de ansiedade, 37 por cento de maior possibilidade de depressão, mais do que o dobro de risco de abuso de álcool (110 por cento), risco três vezes maior de uso de maconha (220 por cento) e risco 115 por cento maior de suicídio.
Comparado à gravidez indesejada levada a termo, as mulheres apresentaram um risco 55%  maior de apresentarem algum problema de saúde mental.
A Dra. Coleman afirmou que ela conduziu o estudo “no sentido de produzir uma análise objetiva do aborto como uma fator de risco dentre muitos para a saúde mental. Concluiu que há de fato riscos reais associados ao aborto, que deveriam ser expostos às mulheres antes de submeterem ao aborto.”
“Este estudo oferece a maior estimativa de riscos mentais associados ao aborto em toda a literatura mundial. Os resultados apontam um risco aumentado, de moderado a alto, de problemas de saúde mental associados ao aborto. Esta informação, de bases científicas, deveria ser utilizada pelos profissionais de saúde”, afirmou Coleman. “Estudos menos sistemáticos publicados recentemente na literatura científica sobre aborto e saúde mental  - incluindo o relatório da American Psychological Association e um pela Johns Hopkins, dentre outros – são tendenciosos e, como resultado, confundem o público.”
Este estudo é uma meta-análise - uma síntese quantitativa ou numérica de dados de vários estudos publicados anteriormente. Numa meta-análise, os estudos não têm todos o mesmo tratamento. O efeito das contribuições de cada estudo nos resultados gerais é ponderado estatisticamente de acordo com tamanho da amostra. 
Apenas estudos que preenchem critérios metodológicos muito estritos participam desta análise, enquanto que noutros tipos de artigos, os autores podem não revelar o critério empregado, ou este pode ser muito restritivo (deixando de fora estudos valiosos) ou muito genéricos (incluindo conclusões de estudos mal fundamentados), explicou Coleman. A conclusão é que os resultados desta meta-análise são muito mais confiáveis dos que os de um estudo singular ou de uma análise qualitativa, em vista da riqueza dos dados incorporados e dos métodos objetivos de combinar dados.
“O estudo foi publicado num jornal muito prestigioso, o British Journal of Psychiatry, considerado um dos melhores do mundo na área de psiquiatria. Isto significa que o estudo foi extensivamente escrutinado por cientistas respeitáveis e os resultados foram considerados confiáveis por especialistas do mundo todo”, esclareceu Coleman.

Original em inglês:-

http://www.lifenews.com/2011/09/01/abortion-increases-risk-of-womens-mental-health-problems-81/

Artigo de Ronald Reagan Sobre o Aborto!!!

        Caros Irmãos e Irmãs:-

Abaixo segue um artigo do Ex-Presidente dos EUA, Ronald Reagan sobre o aborto, onde ele mostra que esta prática é inconstitucional, apesar da Suprema Corte Norte-Americana liberar o aborto em todo o país, em todos os casos e em todas as idades gestacionais!!!

Não Se Engane, O Aborto sob Demanda Não É Um Direito Concedido Pela Constituição!!!

10 de junho de 2004, 10:30

Aborto e a Consciência da Nação

 
Compromisso Pró-Vida de Ronald Reagan.

NOTA DO EDITOR: - Durante seu mandato presidencial, Ronald Reagan escreveu espontaneamente este artigo para a The Human Life Review. Ele foi publicado na edição de primavera de 1983 da Review's e se encontra reproduzido aqui sob licença.

O 10 º aniversário da decisão da Suprema Corte no caso Roe x Wade é um bom momento para reflexão. A política corrente em todos os estados americanos de conceder o direito ao aborto voluntário ao longo dos nove meses de gravidez não foi nem votado por nosso povo, nem promulgada pelos nossos legisladores – nem um único estado permitia o aborto irrestrito até que o Supremo Tribunal decretou essa política nacional, em 1973. Mas as conseqüências dessa decisão judicial estão agora patentes: desde 1973, mais de 15 milhões de crianças por nascer tiveram suas vidas ceifadas por abortos legalizados, número de dez vezes maior do que o de vidas perdidas por americanos em todas as guerras da nossa nação.
Não se engane, o aborto sob demanda não é um direito concedido pela Constituição. Nenhum estudioso sério, incluindo os inclinados a concordar com a decisão do Tribunal, ousou argumentar que os autores da Constituição tiveram a intenção de criar tal direito. Logo após a decisão Roe x Wade, o professor John Hart Ely, agora reitor da Stanford Law School, escreveu que o parecer "não é direito constitucional e está longe de tentar sê-lo obrigatoriamente." Em lugar algum as palavras da Constituição sequer sinalizam um “direito” tão devastador como o de permitir o aborto até o momento em que a criança está pronta para nascer. No entanto, isso é o que o Tribunal decidiu.
Como um ato de "força bruta judicial" (expressão mordaz cunhada pelo jurista White), a decisão pela maioria de sete homens em Roe x Wade tem prevalecido até agora. Mas a decisão do Tribunal não encerrou o debate. Em vez disso, Roe x Wade tornou-se um incômodo contínuo à consciência da nação.
O aborto não diz respeito apenas ao feto, mas sim a cada um de nós. O poeta Inglês John Donne escreveu: "... a morte de qualquer homem me diminui, porque faço parte da humanidade; portanto, nunca perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti”.
Não podemos diminuir o valor de uma categoria da vida humana - os não-nascidos - sem diminuir o valor de toda vida humana. Testemunhamos uma prova trágica desta obviedade no ano passado, quando os tribunais de Indiana permitiram a morte por inanição do "Baby Doe", em Bloomington, porque a criança tinha Síndrome de Down.
Muitos dos nossos concidadãos lamentam a perda de vidas que se seguiu a Roe x Wade . Margaret Heckler, logo depois de ser nomeada para chefiar o maior departamento do nosso governo, Saúde e Serviços Humanos, afirmou perante uma platéia que ela acreditava ser o aborto a maior crise moral que os Estados Unidos enfrentam hoje. E a reverenciada Madre Teresa, que se dedica aos moribundos nas ruas de Calcutá, em sua missão mundialmente famosa de misericórdia, declarou que "a maior miséria do nosso tempo é o aborto generalizado”.
Ao longo dos dois primeiros anos de minha administração, tenho acompanhado de perto e contribuído com os esforços no Congresso para reverter a maré do aborto - esforços de congressistas, senadores e cidadãos em resposta a uma urgente crise moral. Infelizmente, também tenho presenciado os esforços maciços daqueles que, sob a bandeira da "liberdade de escolha", têm bloqueado todos os esforços para reverter o aborto sob demanda em todo o país.
Apesar dos enormes obstáculos diante de nós, não devemos perder o ânimo. Esta não é a primeira vez que nosso país foi dividido por uma decisão da Suprema Corte que negou o valor de certas vidas humanas. A decisão Dred Scott de 1857 não foi derrubada num dia, ano, ou mesmo década. De início, apenas uma minoria dos norte-americanos reconheceu e lamentou a crise moral provocada pela negação da plena humanidade de nossos irmãos e irmãs negros; mas essa minoria perseverou em sua visão e finalmente prevaleceu. Eles o lograram apelando para os corações e mentes de seus compatriotas, à verdade da dignidade humana sob Deus. A partir de seu exemplo, sabemos que o respeito pelo valor sagrado da vida humana está demais profundamente enraizado no coração de nosso povo para permanecer suprimido para sempre. Mas a grande maioria do povo americano ainda não fez ouvir a sua voz, e não podemos esperar que eles o façam – a exemplo da voz popular que se levantou contra a escravidão - até que a questão seja claramente definida e apresentada.
Qual é, então, é a verdadeira questão? Tenho dito muitas vezes que quando falamos sobre o aborto, estamos falando de duas vidas humanas - a vida da mãe e a vida do nascituro. Por que outro motivo chamaríamos uma mulher grávida de mãe? Tenho também dito que quem não se sente seguro a respeito de haver na gravidez uma segunda vida humana em jogo, que dê à vida o benefício da dúvida. Se você não sabe se um corpo está vivo ou morto, você jamais o enterraria. Eu acho que esta consideração em si deveria ser suficiente para todos nós insistirmos na proteção ao nascituro.
Não é este, entretanto, o ponto focal do caso contra o aborto, uma vez que a prática médica confirma a cada passo a correção de tais sensibilidades morais. A medicina moderna trata o feto como paciente. Pioneiros da medicina têm feito grandes avanços no tratamento do nascituro - focando problemas genéticos, deficiências vitamínicas, ritmo cardíaco irregular, e outras condições médicas. Quem poderia esquecer o relato comovente de George Will do menino que sofreu seis cirurgias no cérebro ao longo das nove semanas que antecederam o parto? Quem é o paciente , senão aquele minúsculo ser humano capaz de sentir dor quando é abordada por médicos que vêm para matar, em vez de curar?
A verdadeira questão, hoje, não é quando a vida humana começa, mas sim: Qual é o valor da vida humana? O abortista que reconstitui o corpinho do bebê abortado, a fim se certificar de todas as suas partes tenham sido arrancadas do corpo de sua mãe, dificilmente pode duvidar que se trate de um ser humano. A verdadeira questão, para ele como para todos nós, consiste em determinar se essa pequena vida humana tem um direito dado por Deus a ser protegido pela lei - o mesmo direito que reivindicamos para nós.
Que confirmação mais dramática poderíamos ter da questão real, do que o caso do bebê Doe em Bloomington, Indiana? A morte do bebezinho dilacerou o coração de todos os americanos, porque a criança era inegavelmente um ser humano vivo, desvalido aos olhos dos médicos e da nação. A verdadeira questão para os tribunais não foi decidir se o bebê Doe era ou não um ser humano. A verdadeira questão era decidir-se a proteger a vida de um ser humano que tinha Síndrome de Down - que provavelmente seria deficiente mental – e que precisava de um procedimento cirúrgico de rotina para desbloquear seu esôfago e permitir-lhe alimentar-se. Um médico testemunhou perante o juiz que, mesmo que seu problema físico fosse corrigido, o bebê ainda apresentaria uma "inexistente" possibilidade de "uma qualidade minimamente adequada de vida"; - noutras palavras, o retardamento foi equiparado a um crime punível com pena de morte. O juiz permitiu que o bebê Doe morresse de inanição e a Suprema Corte de Indiana sancionou sua decisão.
A lei federal não faculta aos hospitais federais decidirem se as crianças portadoras da Síndrome de Down são ou não dignas de tratamento; muito menos lhes permite decidirem privá-los de alimentos até a morte. Assim, tenho orientado o Departamento de Justiça e HHS a aplicar os regulamentos de direitos civis à proteção dos recém-nascidos deficientes. Todos os hospitais que recebem verbas federais devem colocar avisos que indiquem claramente que a omissão de alimento aos bebês deficientes é proibida por lei federal. A questão básica consiste em valorizar e proteger – ou não - a vida dos deficientes físicos; reconhecer – ou não - a santidade da vida humana: duas faces do mesmo problema básico que subjaz à questão do aborto.
As audiências do Senado de 1981 sobre o início da vida humana trouxeram à baila a questão básica mais claramente do que jamais antes . Os vários médicos e cientistas que testemunharam discordaram em muitas coisas, mas não quanto à evidência científica de que o nascituro é um ser vivo, é um indivíduo distinto, e é um membro da espécie humana. O ponto de discórdia residiu no valor a ser atribuído à vida humana em seus estágios iniciais e mais vulneráveis de existência.
Lamentavelmente, vivemos numa época em que algumas pessoas não valorizam a vida humana. Eles querem determinar e escolher quais indivíduos têm valor. Alguns afirmam que apenas os indivíduos com "auto-consciência" são seres humanos. Um desses escritores, seguindo essa lógica mortal, concluiu que "chocante como possa parecer, um recém-nascido não é um ser humano".
Um cientista vencedor do Premio Nobel sugeriu que, se as crianças deficientes "não forem declaradas plenamente humanas até três dias após o nascimento, caberia então aos pais escolherem". Noutras palavras, "controle de qualidade" para determinar a “aceitabilidade” de seres humanos recém-nascidos.
Obviamente, algumas pessoas influentes querem negar que cada vida humana tem valor intrínseco, sagrado. Eles insistem em que um membro da raça humana deva ter certas qualidades antes que lhe seja concedido o status de "ser humano".
Acontecimentos vêm confirmando o editorial de uma revista médica da Califórnia que explicava, três anos antes do processo Roe x Wade, que a aceitação social do aborto é um desafio "à ética ocidental de longa data do valor intrínseco e igual de toda vida humana, independentemente de seu estágio, condição, ou status”.
Cada legislador, médico e cidadão precisa reconhecer que a verdadeira questão é decidir-se a afirmar e proteger a santidade da vida humana, ou abraçar uma ética social onde algumas vidas humanas são valorizadas e outras não. Como nação, temos de escolher entre a ética da santidade da vida e da "qualidade de vida".
Eu não tenho dificuldade alguma em identificar a resposta que nossa nação sempre deu a esta pergunta básica, e a resposta que eu espero e rezo para que lhe dê também no futuro. A América foi fundada por homens e mulheres que partilhavam uma visão do valor de cada indivíduo. Eles afirmaram esta visão claramente desde o início na Declaração de Independência, usando palavras que cada aluno e aluna sabem de cor:
“Consideramos estas verdades como auto evidentes: que todos os homens são criados iguais, que são dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis; que entre estes estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade.”
Nós lutamos uma guerra terrível para garantir que a uma categoria da humanidade - os negros da América - não pudessem ser negados os direitos inalienáveis com que seu Criador os dotou. O grande campeão da santidade de toda vida humana, naquele tempo, Abraham Lincoln, deu-nos a sua avaliação do propósito da Declaração. Falando dos autores desse nobre documento, ele disse:
“Esta foi a sua interpretação majestosa da economia do Universo. Este foi o seu entendimento elevado, e sábio, e nobre da justiça do Criador às Suas criaturas. Sim, senhores, para todas as suas criaturas, para toda a grande família humana. Em sua crença iluminada, nada estampado com a imagem e semelhança divinas foi enviado ao mundo para ser pisoteado. . . Eles englobaram não apenas toda a raça humana que então vivia, mas projetaram-se adiante e incluíram a mais longínqua posteridade. Eles erigiram um farol para guiar seus filhos e os filhos de seus filhos, e as miríades incontáveis que devem habitar a Terra noutras épocas.”
Ele alertou também sobre o perigo que enfrentaríamos, se fechássemos os nossos olhos ao valor da vida de qualquer categoria de seres humanos:
“Gostaria de saber onde iríamos parar se tomássemos esta velha Declaração de Independência, que declara que todos os homens são iguais em princípio, e fizéssemos exceções a ela. Se um homem afirma que não se aplica ao negro, por que não poderia um outro declarar que não se aplica a uma outra categoria?”
Quando o congressista John A. Bingham, de Ohio, rascunhou a Décima Quarta Emenda para garantir os direitos à vida, liberdade e propriedade a todos os seres humanos, ele explicou que todos "têm direito à proteção da lei americana, porque seu espírito divino de igualdade declara que todos os homens são criados iguais”. Ele disse que o direito garantido pela emenda, portanto, se aplica a "qualquer ser humano." William Brennan, escrevendo a respeito de outro caso, decidido apenas um anos antes de Roe x Wade , refere-se à nossa sociedade como uma que "fortemente afirma a santidade da vida."
Outro William Brennan – não o jurista - lembrou-nos das terríveis conseqüências que podem resultar quando uma nação rejeita a ética da santidade da vida:
“O ambiente cultural para um holocausto humano está presente sempre que qualquer sociedade seja ludibriada a definir alguns indivíduos como menos que humanos e, portanto, desprovidos de valor e respeito.”
Como nação, hoje, nós não rejeitamos a santidade da vida humana. O povo americano não teve ainda a oportunidade de expressar a sua opinião sobre a santidade da vida humana no feto. Estou convencido de que os americanos não querem brincar de Deus com o valor da vida humana. Não nos cabe decidir quem é digno de viver e quem não o é. Mesmo o parecer da Suprema Corte no caso Roe x Wade não rejeitou explicitamente a idéia tradicional americana do valor de toda a vida humana, mas simplesmente se esquivou desta questão.
O Congresso tem diante de si várias medidas que permitam ao nosso povo reafirmar a santidade da vida humana, ainda a menor, mais jovem e mais indefesa. A Declaração Vida Humana (Human Life Bill) reconhece expressamente os não-nascidos como seres humanos e, consequentemente, protege-os como pessoas sob nossa Constituição. Este projeto de lei, introduzido primeiramente pelo senador Jesse Helms, proveu o veículo para as audiências do Senado em 1981, que tanto contribuíram para a nossa compreensão do verdadeiro problema do aborto.
O Ato de Respeito a Lei da Vida Humana, introduzido no 98º Congresso, afirma em sua primeira seção que a política dos Estados Unidos é "proteger a vida inocente, tanto antes como depois do nascimento". Este projeto de lei, patrocinado pelo deputado Henry Hyde e pelo senador Roger Jepsen, proíbe o governo federal de realizar abortos ou ajudar àqueles que o fazem, exceto para salvar a vida da mãe. Ele também aborda a questão premente de infanticídio, que, como vimos, flui inevitavelmente da permissão ao aborto, como mais um passo na negação da inviolabilidade da vida humana inocente.
Eu tenho endossado cada uma dessas medidas, bem como a rota mais difícil da emenda constitucional, e vou dar a essas iniciativas meu total apoio. Cada uma delas, de diferentes maneiras, tenta reverter a política trágica do aborto sob demanda imposta pelo Supremo Tribunal Federal há dez anos. Cada uma delas é um modo decisivo de afirmar a santidade da vida humana.
Todos devemos educar-nos para a realidade dos horrores que vêm ocorrendo. Os médicos hoje sabem que os nascituros podem sentir um toque dentro do útero e que respondem à dor. Mas quantos americanos estão cientes de que são permitidas, hoje, em todos os 50 estados, técnicas de aborto que queimam a pele de um bebê com uma solução salina, numa morte agonizante que pode durar horas?
Outro exemplo: há dois anos, o Philadelphia Inquirer publicou um suplemento especial de domingo sobre "A complicação temida." A "complicação temida" referida no artigo - a complicação temida pelos médicos que realizam abortos - é a sobrevivência da criança, apesar de todos os ataques, dolorosos, realizados durante o procedimento de aborto. Algumas crianças não nascidas sobrevivem aos abortos tardios tornados legais pela Suprema Corte. Há qualquer dúvida de que essas vítimas do aborto merecem nossa atenção e proteção? Há qualquer dúvida de que aqueles que não sobrevivem era seres humanos, antes de serem mortos?
Abortos tardios, especialmente quando o bebê sobrevive, mas depois é morto por negligência, fome, ou asfixia, mostram mais uma vez a ligação entre aborto e infanticídio. A hora de parar com ambos é agora. Como minha Administração age para impedir o infanticídio, seremos nos manteremos atentos à verdadeira causa da morte dos bebês, antes e logo após o nascimento.
Nossa sociedade tem, felizmente, se tornado sensível aos direitos e necessidades especiais dos deficientes, mas é chocante que deficiências físicas ou mentais dos recém-nascidos ainda sejam usadas para justificar a sua extinção. Esta Administração conta com um Cirurgião Geral, Dr. C. Everett Koop, que fez talvez mais do que qualquer outro americano pelas crianças deficientes, pelo pioneirismo em técnicas cirúrgicas para ajudá-los, por advogar o valor de suas vidas, e pelo trabalho com eles no seio de famílias amorosas. Você não vai encontrar seus ex-pacientes defendendo a ética da chamada "qualidade de vida".
Eu sei que quando a verdadeira questão do infanticídio for colocada diante do povo americano, com todos os fatos expostos abertamente, não teremos problemas para decidir que um bebê física ou mentalmente deficiente tem o mesmo valor intrínseco e direito à vida como o resto de nós . Como o Supremo Tribunal de New Jersey declarou há duas décadas atrás, numa decisão sustentando a santidade da vida humana, “uma criança não precisa ser perfeito para ter uma vida digna”.
Quer estejamos falando sobre a dor sofrida por crianças ainda não nascidas, ou acerca de abortos tardios, ou de infanticídio, temos inevitavelmente que focar a humanidade do feto. Cada uma dessas questões é um ponto potencial de afirmação para a ética da santidade da vida. Quando nós, como nação, nos unirmos em torno de qualquer uma destas questões para afirmar a santidade da vida, veremos a importância de afirmar incondicionalmente esse princípio.
Malcolm Muggeridge, o escritor Inglês, vai direto ao cerne da questão: "Ou a vida é sempre e em todas as circunstâncias sagrada, ou é intrinsecamente sem valor; é inconcebível que ela possa ser nalguns casos uma coisa e, noutros, outra”. A santidade da vida humana inocente é um princípio que o Congresso deve proclamar em cada oportunidade.
É possível que a própria Suprema Corte venha a derrubar suas decisões a respeito do aborto. Basta lembrar que em Brown x Educação a corte reverteu sua própria decisão anterior, "separados, mas iguais". Acredito que, se a Suprema Corte lançar outro olhar a Roe x Wade , e considerar a questão real entre a ética da santidade da vida e ética da qualidade de vida, ela mudará de idéia novamente.
À medida que continuamos a trabalhar para derrubar Roe x Wade , devemos também continuar a lançar as bases para uma sociedade em que o aborto não é seja a resposta aceita para a gravidez indesejada. Muitas pessoas pró-vida já tomaram medidas heróicas, muitas vezes com grande sacrifício pessoal, para ajudar mães solteiras. Eu falei recentemente sobre uma jovem grávida chamada Victoria, que disse: "Nesta sociedade salvamos baleias, árvores, lobos, águia carecas e garrafas de Coca-Cola. No entanto, todos queriam que eu jogasse fora o meu bebê." Ela foi ajudada por um grupo Pró-Vida, em Dallas, que provê meios para mães solteiras preservarem a vida humana dentro delas quando poderiam ser tentadas a recorrer ao aborto. Penso também na Casa de Sua Criação em Catesville, Pensilvânia, onde um casal amoroso tomou a seus cuidados quase 200 mulheres jovens nos últimos dez anos. Eles têm observado, como um fato da vida, que as jovens não se dão melhor com os abortos do que com salvar seus bebês. Lembro também a notável família Rossow ,de Ellington, Connecticut, que abriu seus corações e sua casa para nove deficientes, como abrigados e filhos adotivos.
O Programa Vida Familiar do Adolescente, aprovado pelo Congresso sob demanda do Senador Jeremiah Denton, abriu novas oportunidades para mães solteiras terem seus filhos. Não devemos descansar até que toda a nossa sociedade ecoe o tom de John Powell na dedicatória de seu livro, Aborto: o holocausto silencioso, dedicado a toda mulher carregando uma criança indesejada: "Por favor, acredite que você não está sozinha. Há muitos de nós que realmente te amamos, que queremos estar ao seu lado e ajudar de todo modo que pudermos”. Podemos ecoar a sempre prática mulher de fé, Madre Teresa, quando ela diz: "Se você não quer que a criança pequena, a criança ainda não nascida, dê-a para mim". Temos tantas famílias na América querendo adotar um bebê, que o slogan "cada criança uma criança desejada" esvazia as razões para se tolerar o aborto.
Eu tenho dito muitas vezes que precisamos nos unir em oração pela proteção ao nascituro. Oração e ação são necessárias para defender a santidade da vida humana. Eu acredito que não será possível realizar nosso trabalho, o trabalho de salvar vidas,, sem ser “uma alma de oração". O famoso membro do Parlamento britânico, William Wilberforce, orou com seu pequeno grupo de amigos influentes, o "Grupo de Clapham", por década, para ver o fim da escravatura no Império Britânico. Wilberforce conduziu a luta no Parlamento, incansavelmente, porque acreditava na santidade da vida humana. Ele viu o cumprimento do seu sonho impossível quando o Parlamento proibiu a escravidão logo antes de sua morte.
Que sua fé e perseverança sejam nosso guia. Nós nunca vamos reconhecer o verdadeiro valor de nossas próprias vidas, até afirmarmos o valor da vida dos outros, um valor de que Malcolm Muggeridge diz:“. . . A despeito de quão pouco brilhe ou quão mornamente queime, é ainda uma chama divina; que ninguém se atreva à pretensão de extingui-la, a despeito de quão humanos ou iluminados sejam seus motivos”.
Abraham Lincoln reconheceu que não poderíamos sobreviver como uma nação livre enquanto alguns homens pudessem decidir que outros não estavam aptos a serem livres e deviam ser escravos. Da mesma forma, não podemos sobreviver como uma nação livre enquanto alguns homens decidem que os outros não estão aptos a viver e devem ser abandonados ao aborto ou infanticídio. Minha Administração está dedicada à preservação da América como uma terra livre, e não há causa mais importante para preservar a liberdade do que afirmar o direito transcendente à vida de todos os seres humanos, o direito sem o qual nenhum outro direito tem qualquer significado.

Original em inglês:-


http://old.nationalreview.com/document/reagan200406101030.asp