Bem Vindo a este Blog Católico Mariano e Pró-Vida!!!

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A Vida Humana Começa com a Concepção, por isso o aborto É Crime e como tal deve ser tratado!!!







Quem Ama Não Mata!!!







Salve Maria!!!































Coração Imaculado de Maria Livrai o Brasil da Maldição do Aborto!!!
































Catolicismo e Defesa da Vida Nascitura!!!

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domingo, 17 de novembro de 2013

O Túnel do Tempo do Aborto!!!

O Túnel do Tempo do Aborto!!!


     Caros Irmãos e Irmãs:-

   Abaixo seguem duas cronologias sobre o aborto, a primeira mais focada no Brasil e a segunda com foco mais mundial!!!
   Leiam esta cronologias com muita atenção e depois respondam ao questionamento que faço no final!!!
   Um grande abraço:-

Alexandre Luiz Antonio da Luz
Ex-Presidente da Sociedade Protetora dos Nascituros Imaculada Conceição de Maria
Movimento Pró-Vida da Arquidiocese de Curitiba




1ª) Cronologia da Lei do Cavalo de Tróia, N.º12.845/2013 de 1º de Agosto de 2013:-

1988 - A Fundação MacArthur decide vir ao Brasil financiar um trabalho de controle de crescimento populacional.

1989 - Luíza Erundina, do Partido dos Trabalhadores, assume a prefeitura de São Paulo e estabelece o primeiro serviço brasileiro de abortos em caso de estupro, no Hospital do Jabaquara, na zona sul da cidade, iniciando uma rede que deveria ser o principal fundamento do projeto para tornar o aborto completamente livre no Brasil.

Comentário:- Se a CNBB, um partido político, ou uma instituição (como CFM, CRMs, etc.) tivesse, naquela ocasião, entrado no Supremo Tribunal Federal com uma Ação de Inconstitucionalidade da lei que criou este “Centro de Aborto Legal” no Hospital Municipal do Jabaquara, em São Paulo, São Paulo, alegando que o Art. 128 do Código Penal, Não Pune o Aborto em casos de Estupro e/ou Risco de Vida Materno, não significando que este artigo permita o aborto, certamente ganharia a causa, pois naquela época o STF ainda era conservador e impediria muitas investidas abortistas no Brasil!!!

1990 - Em Maio de 1990, a Fundação MacArthur chega ao Brasil e através da assessoria de cidadãos como Elsa Berquó, Ruth Cardoso, Sonia Correa, Aníbal Faúndes, Felícia Madeira e Marta Suplicy, inicia seu programa de trabalho destinado, entre outros, a legalizar o aborto no país.

1990 - A Fundação Ford propõe, através do relatório intitulado “Saúde Reprodutiva, uma Estratégia para os anos 90”, a criação dos novos conceitos de saúde sexual e direitos reprodutivos. Para alcançar o crescimento populacional zero, pretende-se desmotivar a formação da família e o desejo de ter filhos. O objetivo será alcançado através da educação sexual precoce, da alteração do status da mulher na sociedade, e da mudança dos valores morais pelos quais as decisões reprodutivas são tomadas pelos indivíduos e pela sociedade. O relatório propõe reconceitualizar a saúde e a doença não apenas como estados biológicos, mas como processos relacionados aos modos como vivem as pessoas, criar os conceitos de saúde e direitos sexuais e reprodutivos, empoderar as organizações de mulheres para promover a saúde reprodutiva, financiar a promoção de debates e disseminar informações para definir áreas de consenso e promover o reconhecimento do aborto como um direito reprodutivo.

1991 - Os Deputados Eduardo Jorge e Sandra Starling, do PT de São Paulo e de Minas Gerais, apresentam à Câmara dos Deputados o projeto de lei PL 20-1991, que pretende estender imediatamente, a todos os hospitais do SUS, a obrigação de realizar abortos em casos de violência, segundo os procedimentos descritos nas normas internas criadas pelo Hospital do Jabaquara.

1992 - No Rio de Janeiro, com o apoio da Fundação Ford, organizações feministas de todo o mundo encontram-se para decidir como dominar a Conferencia Populacional do Cairo que será realizada em 1994 e fazê-la aceitar as orientações do relatório da Fundação Ford “Saúde Reprodutiva, uma Estratégia para os anos 90”.

1993 - Sob a coordenação de organizações dirigidas pelo banqueiro David Rockefeller, uma parte do empresariado e da elite política americana passa a apoiar politicamente os movimentos de esquerda, principalmente na América Latina, em troca de não declarar a moratória da dívida externa, da deposição da luta armada pelo poder e do apoio ao movimento homossexual, à legalização do aborto e à educação sexual liberal.

Comentário:- Para entender o que se passou nessa ocasião, clique aqui!!!

1993- É instituída, pelo governo brasileiro, a Comissão Intersetorial de Saúde da Mulher (CISMU), subordinada ao Conselho Nacional de Saúde.

1994 - A Conferencia de População do Cairo, promovida pelas Nações Unidas, faz suas as diretivas do programa da Fundação Ford intitulado “Saúde Reprodutiva, uma Estratégia para os anos 90”, habilmente introduzidos de modo a preparar, em um futuro próximo, o reconhecimento do aborto como direito humano. Entre as diretrizes da Conferência podem ser mencionadas:- (A) O conceito de saúde reprodutiva, considerada como algo mais do que a simples ausência de doenças; (B) Os direitos reprodutivos, que derivam do conceito de saúde reprodutiva, como um novo tipo de direito humano, que poderia incluir o direito ao aborto; (C) A obrigação dos governos de dispensar um tratamento humanizado às mulheres que praticaram abortos, inclusive clandestinos; (D) A urgência das ONGs, ainda que não sejam constituídas por profissionais da saúde, de cooperar, supervisionar (e pressionar) os governos na prestação dos serviços de saúde reprodutiva, (incluindo serviços de aborto legal); (E) A necessidade de considerar os efeitos do aborto clandestino como um problema de saúde pública (e, portanto, não mais como um crime); (F) O direito das mulheres ao acesso a serviços de qualidade para tratar as complicações decorrentes dos abortos, (incluindo os abortos clandestinos).

1994- Dr. Aníbal Faúndes, professor de Ginecologia e Obstetrícia na Unicamp e membro permanente do Population Council, declara ao jornal Folha de São Paulo que “ensina às mulheres como usar remédios abortivos para praticarem elas mesmas um aborto”.

Comentário:- A Unicamp é e sempre foi uma universidade descaradamente abortista!!!

1995 - A Conferência sobre a Discriminação contra a Mulher, promovida pela ONU em Pequim, retoma as diretivas da Conferência do Cairo, acrescentando “a possibilidade de revisar as leis que preveem medidas punitivas contra as mulheres que realizaram abortos ilegais”.

1995 - A Fundação Rockefeller hospeda, em Abril, no seu Centro de Conferências de Bellagio, no Lago de Como, na Itália, 24 especialistas de todo o mundo para redigirem a publicação da “Declaração de Consenso sobre a Contracepção de Emergência” e a fundação de um consórcio internacional de entidades para a difusão da contracepção de emergência. A declaração afirma que os médicos e indústrias relutavam em disponibilizar a contracepção de emergência, apesar de conhecida há pelo menos três décadas, e que recomenda sustentar insistentemente que a contracepção de emergência não é abortiva. A Declaração também propõe desencadear amplo trabalho de promoção e propaganda entre a população mais jovem, incluir a contracepção de emergência nos programas de planejamento familiar, nas listas de medicamentos essenciais e no currículo das escolas de saúde.

1996 - Em uma conferência secreta realizada em Glen Cove (NY), vários Comitês da ONU estabelecem um pacto com as principais organizações que promovem o aborto para interpretar os direitos humanos reconhecidos pelas nações como contendo implicitamente o direito ao aborto e passam a acusar sistematicamente os países que penalizam o aborto, principalmente na América Latina, de violarem o direito humano à vida reconhecido internacionalmente.

Comentário:- A ONU também é uma organização descaradamente abortista!!! Por isso desconfie sempre de campanhas organizadas e/ou apoiadas por órgãos da ONU, como Unicef e Unesco!!!

1996 - O governo de Fernando Henrique Cardoso, seguindo as recomendações da Conferência do Cairo no sentido de permitir que as ONGs, ainda que não sejam constituídas por profissionais da saúde, possam cooperar, supervisionar (e pressionar) os governos na prestação dos serviços de saúde reprodutiva, reorganiza a Comissão Intersetorial da Saúde da Mulher (CISMU), pertencente ao Conselho Nacional da Saúde, rearticulando-a de modo a que passe a contar com uma forte presença de feministas.

Comentário:- Fernando Henrique Cardoso e Lula “são farinha do mesmo saco”!!! Lembro-me muito bem de que em 1978, o Lula fez campanha para eleger FHC como Senador pelo antigo MDB!!! Eles são muito amigos e engana-se quem acha que eles são inimigos!!!

1996 - É realizado, em Campinas, no mês de Novembro, o Iº Fórum Interprofissional para Implementação do Atendimento ao Aborto Previsto na Lei. A iniciativa, contando com apoio financeiro da Fundação MacArthur e da Fundação Packard, parte do Dr. Aníbal Faúndes, funcionário, desde 1977, do Population Council de Nova York, e professor da UNICAMP e no CEMICAMP (Centro Materno Infantil de Campinas). O Fórum continuaria a ser realizado todos os anos, até a XVIIª versão ocorrida em 2012. Em 1996 havia 4 hospitais que realizavam abortos em casos de estupro no Brasil: o Hospital do Jabaquara em São Paulo, o Centro de Assistência Integral à Saúde da Mulher (CAISM-UNICAMP) em Campinas, o Instituto Municipal da Mulher Fernando Magalhães no Rio de Janeiro, o Hospital Pérola Byington em São Paulo. O Primeiro Fórum publicou as rotinas e recomendações destes quatro hospitais para a realização de abortos legais como uma diretriz a ser seguida para os demais que viessem a somar-se à rede. Segundo o Fórum, “seria recomendável que a idade gestacional máxima para aprovar a solicitação de interrupção da gravidez fosse de até 12 semanas completas”. O aborto legal, portanto, somente seria praticado até as 12 semanas de gestação.

1997 - Em Agosto a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprova o PL 20/1991 que obriga os hospitais do SUS a oferecer abortos em casos de estupro. A reação imediata da CNBB, dos próprios deputados e da população em geral, exigindo que o projeto fosse votado também no plenário da Câmara, mostrou que o projeto jamais seria aprovado.

1997 - A CISMU, percebendo que o PL 20/1991, que por iniciativa do Deputado Salvador Zimbaldi, teria agora que ser votado no plenário da Câmara antes de seguir para o Senado, jamais seria aprovado, encaminha, em Novembro, uma resolução solicitando que a equipe do Ministério da Saúde preparasse uma Norma Técnica para regulamentar os serviços de aborto na rede do SUS.

1998 – Segundo levantamento realizado pelo IIIº Fórum Interprofissional para Implementação do Atendimento ao Aborto Previsto na Lei, existem 15 hospitais de aborto legal no Brasil: em Belém, João Pessoa, Brasília, Belo Horizonte, Campinas e Botucatu, 1 hospital em cada cidade; em Recife, São Paulo e Porto Alegre, 2 hospitais em cada cidade; no Rio de Janeiro, 3 hospitais.

1998 - Uma menina conhecida por C.B.S., de 10 anos, é estuprada em Israelândia, no interior do Estado de Goiás. Apesar de principal suspeito do crime, o pai da menina é claramente a favor do aborto. Mas, já com 18 semanas de gestação, os hospitais que oferecem serviços de aborto em Goiânia, Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, um após o outro, seguindo as recomendações dos fóruns sobre o atendimento ao aborto previsto na lei, recusam-se a realizar o procedimento, argumentando o estado avançado da gravidez e o risco a que a gestante seria submetida. Jorge Andalaft, diretor do serviço do Hospital do Jabaquara, envia aos pais da menina, através da imprensa, o recado de que poderia realizar o aborto se fosse possível trazer a paciente até São Paulo. Carlos Massa, apresentador do “Programa do Ratinho” no SBT, que já havia transformado o caso em um grande espetáculo midiático, patrocina a viagem e a estadia da família no hotel cinco estrelas Hilton Brasilton de São Paulo. Mesmo contra o parecer de alguns dos próprios diretores do Hospital do Jabaquara, sob os holofotes da cobertura de todos os principais jornais, rádios e redes de televisão do país, Jorge Andalaft, realiza, no dia 3 de Outubro, o primeiro aborto em caso de estupro em uma menor grávida de quase cinco meses. Embora o principal suspeito do estupro fosse o próprio pai, Andalaft recusa-se seguidamente a enviar o feto abortado para a realização dos exames de DNA.

Comentário:- Eu não me esqueço desse episódio!!! O Ratinho colaborou financeiramente para que ocorresse um aborto de um nascituro de Cinco Meses!!! Por isso ele também é aborteiro!!!

1998 – Alguns dias após o aborto de C.B.S. no Hospital do Jabaquara, o Ministro da Saúde José Serra publica a Norma Técnica sobre o Tratamento dos Agravos à Violência contra a Mulher, tendo o Dr. Jorge Andalaft como principal redator. Apesar do nome amplo, seu principal objetivo é regulamentar os serviços de aborto em casos de estupro. O documento dispensa a mulher de apresentar exame de corpo de delito para comprovar o estupro e solicitar um aborto, exigindo apenas a apresentação de um Boletim de Ocorrência, que pode ser obtido em qualquer delegacia de polícia sem necessidade da apresentação de provas. Para surpresa dos próprios médicos que trabalham nos serviços de aborto, o caso C.B.S. havia criado o ambiente político para que a norma ampliasse o prazo em que poderia ser realizado o procedimento de 12 para 20 semanas de gestação.

Comentário:- O José Serra, que hoje posa de Pró-Vida, na verdade é aborteiro também!!! O pior é que se ele for o candidato do PSDB a Presidência da República e chegar ao segundo turno contra a Dilma, seremos obrigados a votar nele, pois entre ele e a Dilma, mil vezes o José Serra!!! O Serra pelo menos será aberto à pressão popular e a Dilma não!!! Diz-se que “Política É a Arte de se Engolir Sapos” e o Serra será o sapo que teremos de engolir, se ele for o candidato do PSDB!!!

1999 - Realiza-se o quarto fórum para a implementação do atendimento ao aborto previsto na lei, que, seguindo a estratégia agora adotada pela Norma Técnica do aborto, passa a ser chamado de Fórum Interprofissional sobre Atendimento da Mulher Vítima de Violência Sexual.

2000 - O quinto fórum sobre o aborto previsto na lei passa a ser chamado de Fórum Interprofissional para Atendimento Integral da Mulher Vítima de Violência Sexual.

2002 - Fernando Henrique Cardoso publica, no dia 13 de Maio de 2002, o Segundo Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH 2), em que, seguindo as recomendações da Conferência de Pequim de 1995, estabelece, como meta de número 179, “apoiar o alargamento dos permissivos para a prática do aborto legal, em conformidade com os compromissos assumidos pelo estado brasileiro no marco da plataforma de Ação de Pequim”.

Comentário:- Olhem o Fernando Henrique Cardoso mais uma vez apoiando o aborto!!!

2002 - Em Abril 72 bispos e arcebispos brasileiros, incluindo dois cardeais, enviam uma carta coletiva ao Senado pedindo o adiamento das discussões e a rejeição do protocolo da Conferencia de Pequim da ONU de 1995. Em Maio o arcebispo de Botucatu, Dom Aloysio José Leal Penna, na época presidente da Comissão Pastoral para a Vida e Família da CNBB, representando em audiência pública no Senado brasileiro a Conferência Episcopal, afirma que o documento escrito no mês anterior por 72 bispos, denunciando o protocolo, não era a posição oficial da CNBB e que, na verdade, “havia sido um erro”. Após a ratificação do Senado, o arcebispo declarou à Rádio Vaticana que o protocolo da Conferencia de Pequim (CEDAW) “não tinha nada a ver com temas de aborto ou vida, tratando-se apenas de um protocolo para o recebimento de acusações de violações dos direitos das mulheres”. Graças à CNBB, o Brasil tornou-se o primeiro e o único país do mundo onde, com o apoio da Conferência Episcopal Católica, o Protocolo do CEDAW foi aprovado e posteriormente amplamente usado para forçar a legalização do aborto, apesar do aviso de 72 bispos e da comunidade pro vida nacional e internacional.

Comentário:- Aqui infelizmente a CNBB “deu um tiro no próprio pé”!!!

2002 – Segundo levantamento realizado pelo VIIº Fórum Interprofissional para Atendimento Integral das Mulheres Vitimas de Violência Sexual, existem 44 hospitais no Brasil que oferecem serviços de aborto legal. “Um dado importante”, afirma o Fórum, “é que a maior parte dos hospitais que realizam aborto legal, são hospitais de ensino, sede da faculdades de medicina federais ou estaduais. O maior número de hospitais que dão ao acesso à interrupção da gestação estão no estado de São Paulo, com 13, seguido do Rio Grande do Sul e Pernambuco com 4 cada e Minas Gerais com 3”. O Fórum constata que apenas em seis estados o serviço não é oferecido: no norte do Brasil, nos estados de Roraima, Amapá e Tocantins; no nordeste, nos estados de Piauí e Sergipe; no sul, no Estado de Santa Catarina. E conclui: “após varias apresentações que revisaram o tema, os participantes reuniram-se em grupos de trabalho onde foram discutidos os principais obstáculos para a implantação e funcionamento destes serviços, tanto por parte dos próprios hospitais como por parte das Secretarias de Saúde e do Governo Federal”.

2004 – O Presidente Lula publica o “Plano Nacional de Políticas para as Mulheres”, onde afirma que irá seguir as recomendações da Conferência de Pequim e revisar a legislação punitiva que trata da interrupção voluntária da gravidez.

2004 – O Ministro da Saúde Humberto Costa publica uma nova Norma Técnica sobre o Tratamento dos Agravos à Violência contra a Mulher, revogando e ampliando a anteriormente publicada em 1998. Fica estabelecido que não deve ser exigida nenhuma prova ou documento comprovando o estupro para que uma gestante possa pedir um aborto legal. Segundo a nova Norma, bastará “a palavra da mulher que busca os serviços de saúde afirmando ter sofrido violência, a qual deverá ter credibilidade, ética e legalmente, devendo ser recebida com presunção de veracidade”.

2004 - A Fundação MacArthur publica o relatório “Lessons Learned 1990-2002”, em que explica como investiu 36 milhões de dólares para preparar a legalização do aborto no Brasil: “A Fundação MacArthur decidiu em 1988 trabalhar no Brasil com questões populacionais e de saúde reprodutiva porque seu ambiente político permitiria que as ONGs influenciassem a política e a prática. A MacArthur identificou as ONGs que poderiam utilizar-se do financiamento externo para desenvolver sua capacidade de produzir mudanças. No Brasil, a batalha do aborto se concentrou em alguns pontos, entre os quais a criação de um conjunto de leis que permitisse às mulheres obter abortos e outros serviços necessários. A maioria dos estudiosos consideram um dos grandes sucessos neste sentido foi a expansão dos serviços para vítimas de violência de gênero. O primeiro grande salto foi dado em 1989, com o estabelecimento em São Paulo do primeiro serviço público que oferecia o aborto nos dois casos previstos pela lei. Depois disso outro grande salto ocorreu em 1998, quando o Ministro da Saúde, apesar da grande oposição, aprovou as Normas Técnicas do aborto legal em casos de estupro. Criou-se um ambiente para uma aceitação progressiva de uma legislação mais liberal que incluiria outras circunstâncias em que o aborto seria permitido. A Norma Técnica para o aborto em casos de estupro e risco de vida para a mãe é considerada por muitos como o principal avanço da década em termos de saúde e direitos reprodutivos. A maioria dos estudiosos considera que, agora, somente existe uma única reforma principal que deve ser tentada: a completa legalização do aborto”.

2004 – O Xº Fórum sobre o aborto previsto na lei passa a ser chamado de Fórum Interprofissional sobre Abortamento Inseguro como Forma de Violência contra a Mulher.

2005 - Além da segunda Norma Técnica para os abortos em casos de estupro, o governo Lula publica também uma segunda Norma Técnica do Atendimento Humanizado ao Aborto Provocado. A norma afirma pretende “estabelecer e consolidar novos padrões culturais” na classe médica brasileira, pelos quais os profissionais de saúde possam atender humanamente as mulheres que provocaram um aborto reconhecendo-lhes a “dignidade, a autonomia e a autoridade moral e ética para decidir, dissociando valores individuais, morais, éticos e religiosos, da prática profissional”.

Comentário:- O governo Lula tentando destruir a Fé do Povo!!!

2005 - O XIº Fórum sobre o aborto previsto na lei passa a ser chamado de Fórum Interprofissional sobre Violência contra a Mulher e Implementação do Aborto Previsto na Lei, nome que passará a ser mantido até a XVIIº versão realizada em Recife em 2012.

2005 - O governo Lula compromete-se a legalizar o aborto no Brasil ao apresentar ao Comitê de Direitos Humanos da ONU, em 11 de abril, o Segundo Relatório do Brasil sobre o Tratado de Direitos Civis e Políticos. No documento pode-se ler: “O atual governo brasileiro assumiu o compromisso de revisar a legislação repressiva do aborto. O Código Penal estabelece duras penas para quem aborta, exceto em casos de risco iminente para a mãe e nas gestações frutos de estupro. A legislação brasileira ainda não se ajustou à recomendação da Plataforma de Ação da Conferência Mundial de 1995 sobre a Mulher, realizada em Pequim, na qual o aborto foi definido como questão de saúde pública. O Governo do Brasil confia que seja corrigido o modo repressivo com que se trata atualmente o problema do aborto”.

Comentário:- O pior é que tem gente que não acredita ou até nega que o Lula tenha se comprometido com a ONU a legalizar o aborto no Brasil!!!

2005 – É criada pelo governo Lula uma Comissão Tripartite, reunindo os maiores especialistas na questão da legalização do aborto, que passa a trabalhar exaustivamente, desde Abril até Agosto de 2005, em 10 reuniões realizadas em Brasília, na elaboração do projeto da total despenalização do aborto no Brasil.

2005 - O Governo Lula reconhece o aborto como direito humano perante o Comitê do CEDAW da ONU. O governo entrega ao Comitê do CEDAW (a Convenção da ONU para Eliminação de todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher) o documento intitulado “Sexto Informe Periódico do Brasil ao Comitê da ONU para a Eliminação da Discriminação contra a Mulher”, onde, às páginas 9 e 10, é reconhecido o aborto como um direito humano da mulher e reafirmada novamente a decisão do governo de revisar a legislação punitiva do aborto: “As atividades que o Governo Federal brasileiro leva a cabo para combater a desigualdade por motivo de gênero ou raça permitem apreciar que ainda falta muito por fazer em defesa e promoção dos direitos humanos no Brasil e, mais especificamente, na esfera dos direitos humanos da mulher. De importância para este tema é a decisão do Governo de encarar o debate sobre a interrupção voluntária da gravidez. Com este propósito foi estabelecida uma Comissão Tripartite de representantes dos poderes executivo e legislativo e da sociedade civil, com a tarefa de examinar o tema e apresentar uma proposta para revisar a legislação punitiva do aborto”.

2005 - No dia 8 de Agosto o Presidente Lula envia aos bispos do Brasil, reunidos em Itaici, uma carta em que dizia: “Reafirmo nosso compromisso com a dignidade humana em todos os momentos e circunstâncias e com a rigorosa proteção do direito dos indefesos. Pela fé que recebi de minha mãe e pela identificação com os valores éticos do Evangelho, reafirmo minha posição em defesa da vida em todos os seus aspectos e em todo o seu alcance. Nosso governo não tomará, neste sentido, nenhuma iniciativa que contrarie os princípios cristãos”.

Comentário:- “Acredite se Quiser”!!!

2005 - No dia 27 de Setembro o Governo Lula envia, através da Secretaria da Política das Mulheres, à Câmara dos Deputados, sob a forma de um substitutivo do PL 1135/91, um projeto de lei, embora declare que o aborto será um direito até o terceiro mês da gestação, em seu último artigo revoga todos os artigos do Código Penal que definem como crime qualquer tipo de aborto, tornando-a, desta maneira, legal durante toda a gravidez, desde a concepção até o momento do parto. A armadilha somente seria percebida mais tarde, casualmente, pelos deputados, 10 minutos antes da primeira votação na Comissão de Seguridade Social e Família.

2006 - Em Abril a descriminalização do aborto foi oficialmente incluída pelo PT como diretriz do programa de governo para o segundo mandato do Presidente Lula:- “O governo federal se empenhará na agenda legislativa que contemple a descriminalização do aborto”.

2006 – No dia 27 de Setembro, quatro dias antes do primeiro turno das eleições, o próprio Presidente Lula incluiu o aborto em seu programa pessoal de governo para o segundo mandato. Em um caderno de 24 páginas intitulado “Lula Presidente: Compromisso com as Mulheres, Programa Setorial de Mulheres 2007-2010”, apesar da linguagem velada, reafirma inequivocamente seu compromisso em legalizar o aborto no Brasil.

2007 - O 3º Congresso Nacional do PT aprova uma resolução que declara que o Partido “reafirma seu compromisso com a defesa da autodeterminação das mulheres, da descriminalização do aborto e regulamentação do atendimento a todos os casos no serviço público”. Essa resolução, não mais revogada pelos congressos posteriores, tem caráter obrigatório para todos os membros do PT, conforme o artigo 128 do Estatuto do Partido.

2007 - Através da Resolução CNS N.º 383, de 14 de Junho, o Ministro da Saúde José Temporão reestrutura a CISMU, que passa a ter como objetivos subsidiar o Conselho Nacional de Saúde na avaliação das condições de saúde da mulher, apoiar a mobilização dos Conselhos Estaduais e Municipais de Saúde na constituição de Comissões Intersetoriais de Saúde da Mulher no âmbito dos conselhos, fortalecer o controle social sobre as ações de saúde para as mulheres propostas pelo gestor federal e garantir uma política de saúde para as mulheres que respeite direitos sexuais e reprodutivos. A Coordenação Geral da Comissão, que antes não existia, foi atribuída, de modo permanente, à Rede Feminista de Direitos Sexuais e Saúde Reprodutiva, organizada no início dos anos 90 graças ao apoio da Fundação MacArthur. A Coordenação Adjunta, que antes também não existia, foi atribuída, também de modo permanente, à Articulação de Mulheres Brasileiras. A CNBB, Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, que antes ocupava uma das vagas, foi suprimida da Comissão, entrando em seu lugar novas organizações como a Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras, a Liga Brasileira de Lésbicas e a Secretaria de Políticas para as Mulheres O Ministério da Justiça, o Ministério da Educação e o Ministério do Trabalho, que ocupavam originalmente uma vaga cada um, assim como a CNBB, já não estão mais entre os integrantes da Comissão. A Academia Brasileira de Medicina, que ocupava na Comissão original outra vaga, foi substituída desde a reforma de 1996 por um representante da FEBRASGO, Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, organização cujos representantes, graças ao trabalho do IPAS, são amplamente favoráveis ao aborto. Integra também a CISMU a Comissão Nacional sobre População e Desenvolvimento, criada em 1995 para representar o compromisso do governo com o consenso da Conferência Populacional do Cairo.

2007 - Em Maio a BemFam, filial da IPPF no Brasil, anuncia publicamente que iniciará, em Campinas, um serviço de orientação para mulheres que queiram interromper sua gravidez. O projeto de Campinas, barrado posteriormente pelo Ministério Público, pretendia implementar um serviço de aconselhamento em 15 centros públicos de saúde em toda a cidade, tendo como meta atender a interrupção da gravidez de 3.000 mulheres, em um primeiro prazo de 10 meses. O projeto iniciaria com um “serviço de aconselhamento”, procurando ajudar as mulheres que tivessem uma gravidez não desejada. “Se uma mulher está decidida, o mínimo que podemos fazer é informá-la. Não vamos incentivar o aborto, só vamos orientar mulheres para que optem pelo mais seguro”, afirma Ney Costa, porta voz da BemFam, explicando que um dos métodos “seguros” que serão aconselhados será o uso de um fármaco, instruindo as mulheres para que o consigam com seu nome comercial. O Ministro de Saúde, José Gomes Temporão declara que o projeto não é uma apologia do crime mas um “direito à informação” da cidadania, “dentro da política de direitos sexuais e reprodutivos do governo, que é tratar adequadamente, com respeito, dignidade e humanização, as mulheres em processo de abortar”.

Comentário:- A IPPF (International Parenthood Planning Federation – Federação Internacional de Planejamento Familiar) é a maior organização abortista do mundo!!!

2008 – O substitutivo do PL 1135-91 é rejeitado, no dia 7 de Maio, na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, por unanimidade de 33 votos contra zero. Votado uma segunda vez, no início de Julho, na Comissão de Constitucionalidade da Câmara dos Deputados, o projeto é considerado inconstitucional e reprovado por 57 votos contra quatro. O Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, representando o governo Lula, declara em seguida à imprensa que o governo “não irá descansar enquanto não conseguir a legalização do aborto no Brasil, e que o Congresso Nacional não pode continuar sendo conservador numa questão que é essencial para a vida das mulheres brasileiras”.

2009 – Em um júri presidido por Ricardo Berzoini, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, e constituído por uma comissão de 38 membros da direção nacional, o Partido dos Trabalhadores condena, por unanimidade, no dia 17 de Setembro, os Deputados Federais Luiz Bassuma (do Estado da Bahia) e Henrique Afonso (do Estado do Acre), acusados de violarem gravemente o Código de Ética do Partido, por terem se posicionado contra o aborto, defendido a vida desde a concepção, apresentado vários projetos de lei contra o aborto no Congresso Nacional, terem fundado e liderado a Frente Parlamentar a Favor da Vida e apresentado um requerimento pedindo a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar quem estaria financiando a promoção do aborto no Brasil. Em comunicado oficial emitido no mesmo dia, o site do PT afirma que “o Diretório Nacional do PT, reunido nesta quinta-feira (17), analisou os pareceres das Comissões de Ética instauradas contra os Deputados Federais Luiz Bassuma (PT-BA) e Henrique Afonso (PT-AC). Por unanimidade, os membros do DN entenderam que os dois deputados infringiram a ética partidária ao ‘militarem’ contra resolução do 3º Congresso Nacional do PT a respeito da descriminalização do aborto”. Na sentença condenatória, afirma-se que “o Estatuto do PT garante a todo filiado o direito de manifestação pública sobre questões doutrinárias e políticas”, mas exige que o comportamento dos filiados “se limite ao mero exercício do direito à liberdade de expressão”, sendo vedada qualquer “militância ostensiva contra a resolução do 3º Congresso Nacional do PT sobre a descriminalização do aborto”.

2009 - O governo Lula decide assinar o Termo de Cooperação nº. 137/2009, que permanecerá em vigor desde 18 de Dezembro de 2009 até 13 de Dezembro de 2010, isto é, até depois das eleições presidenciais de Outubro de 2010. O contrato, segundo o Diário Oficial, prevê o estabelecimento de um grupo de especialistas para realizar “estudo e pesquisa para despenalizar o aborto no Brasil e fortalecer o Sistema Único de Saúde - SUS”.

2010 - É aprovado, no dia 16 de Julho, em Brasília, o documento conclusivo da XIª Conferencia Regional sobre a Mulher da América Latina e Caribe, promovida pela CEPAL (Comissão Econômica para América Latina e Caribe da ONU) em conjunto com a Secretaria de Políticas para as Mulheres do governo Lula. O texto do documento exorta os governos da América Latina a legalizarem o aborto, ao pedir a “promoção da saúde integral e os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, revisando as leis que preveem medidas punitivas contra as mulheres que tenham cometido abortos”. A versão preliminar do Consenso de Brasília, na qual já se recomenda a legalização do aborto em toda a América Latina, é apresentada, no dia 14, ao Presidente Lula. No dia 15 de Julho, a Ministra Nilcéia Freire, da Secretaria das Políticas para as Mulheres, passa a coordenar pessoalmente as discussões e apressar a aprovação do documento tal como está redigido, pedindo aos delegados presentes que permaneçam sentados se não têm objeções e, aos que têm objeções, que as enviem por escrito à secretaria da Conferência sob a forma de reservas, para serem posteriormente publicadas. O documento, cujo verdadeiro alcance não é adequadamente compreendido pela maioria das delegações latino americanas, é aprovado, no dia 16 de Julho, através de uma aclamação por meio de palmas, sugerida no próprio momento pela Ministra Nilcéia Freire, sem que o documento tenha sido lido nem votado.

2010 - O governo Lula prorroga o contrato do grupo de estudos para estabelecer o modo pelo qual poderá ser legalizado o aborto no Brasil. A prorrogação do contrato é assinada em 29 de setembro, mas somente é publicada no Diário Oficial na segunda feira, dia 4 de Outubro de 2010, um dia após a votação do primeiro turno das eleições presidenciais. O governo petista imaginava que, neste dia, a candidata Dilma Rousseff já estaria eleita.

2010 - No dia 16 de Outubro, em meio ao segundo turno, a candidata Dilma Rousseff assina uma carta compromisso na qual declara à nação brasileira ser vítima de uma campanha de calúnias e que ela, assim como o presidente Lula, são contra a legalização do aborto. A candidata Dilma diz nesta carta: “Sou pessoalmente contra o aborto e defendo a manutenção da legislação atual sobre o assunto. Eleita presidente da República, não tomarei a iniciativa de propor alterações de pontos que tratem da legislação do aborto e de outros temas concernentes à família e à livre expressão de qualquer religião no país. Com estes esclarecimentos, espero contar com você para deter a sórdida campanha de calúnias contra mim orquestrada”.

Comentário:- Mais uma vez “Acredite se Quiser”!!!


2010 - O coordenador do Grupo de Estudos para legalizar o aborto no Brasil, o médico Thomaz Gollop, em entrevista ao Estado de São Paulo, lamenta a carta de Dilma e o rumo da discussão sobre o tema no segundo turno das eleições. O projeto trata, segundo extrato do diário oficial, de estudo para “despenalizar” o aborto, mas, segundo o Dr. Gollop, a ideia é ir mais longe e não fazer mais do aborto um crime. “O objetivo maior no futuro é descriminalizar o aborto, mas agora fica difícil avançar”, afirma Gollop. O Grupo de Estudos sobre o Aborto é composto dos principais ativistas e representantes das ONGs que promovem o aborto no Brasil, entre os quais Dr. Adson França, do Ministério da Saúde, Ângela Freitas, do Instituto Patrícia Galvão, Beatriz Galli, do Ipas, Carmem Campos, da THEMIS, Cristião Rosas, da FEBRASGO, Dulce Xavier, das Católicas pelo Direito de Decidir, Jefferson Drezett, diretor em São Paulo do principal serviço de abortos em casos de estupro do Brasil, José Henrique Torres, da Associação Juízes para a Democracia, Leila Adesse, do Ipas, Silvia Pimentel, professora da PUC de São Paulo e membro do CLADEM, do CEDAW e da ONU, e o próprio Thomaz Gollop, coordenador do grupo.

2010 - O governo Dilma renova o contrato, no dia 23 de Dezembro, do Grupo de Estudos do Aborto, sob o nome de Termo de Cooperação número 217/2010. Segundo o Diário Oficial, o contrato estará em vigor desde 22 de Dezembro de 2010 até 17 de Dezembro de 2011.

2011 - O Deputado Roberto Britto, do Partido Progressista (PP) da Bahia, apresenta à Câmara o PL 1618/2011, que estabelece a criação de código de acesso telefônico que, por meio de psicólogos qualificados a serem indicados pelo Sistema Único de Saúde, prestarão ao público informações e orientação “com foco no tema do aborto”.

2011 – No dia 22 de Dezembro o governo Dilma prorroga o contrato do Grupo de Estudos sobre o Aborto no Brasil, rubricado no Diário Oficial como 1º Termo Aditivo ao Termo de Cooperação número 217/2010, passando a vigorar até 15 de Janeiro de 2012.

2012 - No dia 27 de Dezembro o governo Dilma prorroga, por uma segunda vez, o contrato do Grupo de Estudos sobre o Aborto no Brasil. Publicado no Diário Oficial em 9 de Janeiro de 2012, o contrato vigorará até 30 de Agosto de 2012, tendo sido rubricado no Diário Oficial como 2º Termo Aditivo ao Termo de Cooperação número 217/2010.

2012 - No dia 6 de Junho, a Folha de São Paulo, em reportagem de capa, afirma que, segundo o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, “o Sistema de Saúde Brasileiro passará a acolher as mulheres que desejam fazer aborto e orientá-las sobre como usar corretamente os métodos existentes para abortar. Centros de aconselhamento indicarão quais são, em cada caso, os métodos abortivos mais seguros do que outros”. A Ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, declara também à Folha que “somente é crime praticar o próprio aborto, mas que o governo entende que não é crime orientar uma mulher sobre como praticar o aborto”.

2012 - No dia 7 de Junho o jornal O Estado de São Paulo noticiou que o “Ministério irá reunir-se para preparar uma cartilha para orientar as mulheres que desejam abortar”. A cartilha será distribuída em todo o Brasil e deverá ficar pronta até o fim do mês de junho. “A intenção é fecharmos o material de orientação em, no máximo, um mês”, afirma ao Estado o coordenador do Grupo de Estudos sobre o Aborto, Dr. Thomaz Gollop.

2012 - No dia 9 de Junho, o Correio Braziliense noticia que, ao longo do mês de junho, uma comissão de trabalho se reunirá com os técnicos do Ministério da Saúde para formular uma Norma Técnica que servirá de base para um programa de aconselhamento para mulheres com gravidez indesejada. “O Ministério”, declara o Correio, “pretende liberar para o público a venda de remédios abortivos, hoje de uso reservado à rede hospitalar. Desta maneira, os médicos poderão orientar as mulheres sobre como praticar o aborto seguro e os medicamentos necessários estarão amplamente disponíveis para o público em todas as farmácias”.

2012 - No final do ano o Ministério da Saúde manda imprimir uma cartilha contendo instruções para o uso de medicamentos abortivos cuja comercialização é proibida no Brasil. A cartilha manifestamente não se dirige ao povo, mas a um público especializado de médicos e operadores da saúde, com instruções técnicas para a realização do “aborto legal”. Entretanto, somente a 1ª edição teve uma tiragem de 268.108 exemplares, sendo que há no Brasil apenas 23.000 médicos atuando na área da saúde da mulher. A publicação ultrapassa, portanto, em mais de dez vezes, o número de profissionais aos quais teoricamente se destinaria.

2013 - No dia 20 de Fevereiro o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reúne-se com o presidente da Câmara, Deputado Henrique Eduardo Alves, pedindo ao parlamentar que, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, seja votado, em regime de urgência, no plenário da Câmara, um Projeto de Lei que tramita na Casa, desde 1991, com o nome de PL 60/1999. O projeto, eufemisticamente apresentado como tratando sobre o atendimento à mulher vítima de violência, será editado no dia 5 de Março, antes da votação no Plenário, para conformar-se aos títulos das normas técnicas sobre o aborto legal (“Norma Técnica sobre o Tratamento dos Agravos da Violência Sexual contra a Mulher”). O artigo primeiro do projeto passa a ser redigido declarando que os hospitais devem oferecer às vítimas de violência sexual o “atendimento integral dos agravos decorrentes de violência sexual”. Além do próprio título da norma técnica, a expressão “integral”, que não existia no projeto original, foi também acrescentada no dia 5 de Março, para conformar-se aos conceitos apresentados no interior das normas, que definem que “o atendimento ‘integral’ às vítimas de violência sexual inclui o direito ao aborto”. Em um só dia, o pedido de urgência é aprovado e o projeto é emendado, apresentado, relatado, votado e aprovado por unanimidade no plenário da Câmara. Nos três meses seguintes, já sob o nome de PLC 3/2013, é novamente relatado e aprovado por unanimidade em duas comissões do Senado e, finalmente, no dia 4 de julho, relatado e aprovado, também por unanimidade, no plenário do Senado. Durante todo o processo, apesar da maioria dos parlamentares serem contrários ao aborto, não é apresentada uma única objeção. A iniciativa de praticamente todas as etapas da tramitação é dos parlamentares do Partido dos Trabalhadores. O projeto é sancionado integralmente pela Presidente Dilma Rousseff no dia 1 de Agosto de 2013, recebendo o nome de Lei 12.845 de 2013. A lei não menciona a palavra aborto. Parece, em vez disso, tratar apenas do atendimento médico às vítimas de violência sexual. Trata-se, porém, de uma lei Cavalo de Tróia. Tal como na Grécia, é apresentada como uma homenagem ao Dia Internacional da Mulher, mas traz em si tudo o que é necessário para implantar o aborto, praticamente legalizado, na rede do SUS. Na linguagem técnica já consagrada pelas normas publicadas pelo Ministério da Saúde, se a gravidez é decorrência de violência, o conceito de atendimento integral à vítima inclui o direito ao aborto. Nos termos da nova lei, a violência passa a ser definida como qualquer relação sexual não consentida. Nestes casos, segundo a normatização já em vigor do Ministério da Saúde, a quem caberá regulamentar a
nova lei, o aborto deverá ser oferecido à mulher através do uso de medicamentos. Desde 1998 e, mais ainda, desde 2004, as normas preveem que não haja necessidade da apresentação das provas da violência para pedir o aborto. Mas, com a nova lei, o conceito de violência passa a ser entendido de modo tão amplo que já não haveria mais sentido em apresentá-las, mesmo que estas fossem exigidas.



   Quem quiser uma cópia desta cronologia em PDF, acesse:-

http://www.documentosepesquisas.com/cavalodetroia.pdf

ou

http://www.votopelavida.com/cavalodetroia.pdf




Mãe do Brasil!!!


2ª) Cronologia de Alguns Fatos da História da Cultura da Morte no Mundo:-

1889 – John Rockefeller I inicia sua carreira na filantropia doando meio milhão de dólares para fundar em Chicago uma Escola Superior vinculada à Igreja Batista. A faculdade viria mais tarde a transformar-se na Universidade de Chicago. Para promover a futura Universidade de Chicago, um ano depois John Rockefeller I doou mais um milhão de dólares e, durante os vinte anos seguintes, um total de 35 milhões de dólares. O dólar do início do século XX equivale a cerca de cem dólares do final do século XX.

1889 – Andrew Carnegie, na época o homem mais rico do mundo, escreve “O Evangelho da Riqueza”, exortando os empresários ricos a usar suas riquezas em atividades filantrópicas.

1892 - O pastor batista Frederick Gates, depois de haver ajudado John Rockefeller I a fundar a Universidade de Chicago, passa a administrar suas atividades filantrópicas.

1893 – 1897 – John Rockefeller II cursa a Universidade de Brown, presidida pelo pastor batista Andrews, que possuía um profundo interesse na ação social com base na análise científica. Rockefeller II estuda durante um ano o Capital de Karl Marx, ademais de outros temas relacionados às ciências sociais. Andrews comenta em seus cursos sobre a necessidade do controle voluntário da população.

Comentário:- Muito interessante o fato de John Rockefeller II estudar “O Capital” de Karl Marx e não foi para combatê-lo!!! Mais uma vez clique aqui!!! Quanto ao controle da população, começa aqui o neo-malthusianismo dos Rockefellers!!!

1896 – Rockefeller I escreve a Andrew Carnegie elogiando seu livro sobre a riqueza.

1901 – Fundação do Instituto Rockefeller de Investigações Médicas.

1903 - Rockefeller I estabelece a Comissão de Educação Geral, para o fomento da educação nos Estados Unidos e seus territórios, principalmente nos estados do sul, principais vítimas da Guerra Civil americana.

1909 – Fundação da Comissão Sanitária Rockefeller para controlar a verminose no sul dos Estados Unidos. O novo problema foi colocado quando a Comissão de Educação Geral reformava as escolas primárias nos Estados do sul.

1913 – A Fundação Rockefeller foi criada, por ideia do pastor batista Frederick Gates, para "promover o bem estar da humanidade em todo o mundo". Apesar do conceito de “bem estar da humanidade” nunca ter sido definido, na ideia de Gates isto significava, explicitamente, combater as enfermidades e promover a saúde. Na prática, passaria a significar o que os membros da Fundação Rockefeller quisessem que significasse.

1915 - Warren Thompson, da Universidade de Columbia, estabelece, na sua obra “Population”, difundida apenas entre especialistas, uma nova interpretação das teorias de Thomas Malthus, iniciando os modernos estudos demográficos.

Comentário:- Foi com Malthus que começou essa preocupação exagerada com o controle populacional!!!



1919 - Os Estados Unidos rejeitam participar da Liga das Nações. Raymond Fosdick, subsecretário americano da Liga representando o governo de Woodrow Wilson, ex-aluno de Wilson na Universidade de Princeton que já havia trabalhado para John Rockefeller II, retorna aos Estados Unidos para ser advogado de John Rockefeller II e depois presidente da Fundação Rockefeller. Comentando em sua autobiografia sobre sua estada na Liga das Nações, Fosdick diz claramente que, para promover a paz no mundo, a ideia da soberania das nações deve ser reconsiderada. Seu colega Jean Monnet, subsecretário da Liga por parte do governo da França e mais tarde o principal idealizador da União Européia, também abandona a Liga pouco depois de Fosdick e tentará, com a mesma finalidade, superar o conceito de soberania das nações por um caminho mais econômico que político. 

1922 - Beardsley Ruml, sob indicação de Raymond Fosdick, começa a trabalhar nas organizações Rockefeller promovendo a pesquisa em ciências sociais como base para o trabalho de transformação da estrutura social, iniciando o conceito de que o bem estar da humanidade deveria ser alcançado principalmente pelo desenvolvimento e pela aplicação das ciências sociais e não pela simples luta contra as doenças.

1923 – Após uma longa e dramática reunião, o pastor Frederick Gates demite-se da Fundação Rockefeller porque a organização começa a fazer exigências contratuais em suas doações a escolas públicas de Medicina o que, segundo o pastor, seria o início de uma perversão dos princípios contidos no conceito de filantropia. Pouco antes desta data, e mais ainda depois, multiplicam-se as acusações de que as Fundações Rockefeller e Carnegie, e mais tarde também a Ford, estariam criando um cartel de organizações que controlavam todas as decisões educacionais fundamentais nos Estados Unidos, desde a escola primária até a superior, e que professores e pesquisadores não tinham mais liberdade para expressar e desenvolver seus verdadeiros pontos de vista sobre educação e pesquisa científica. O trabalho de John Dewey, considerado o principal filósofo da Educação no século XX, e que construiu uma escola internacional de formação em Filosofia da Educação à qual se dirigiam pedagogos de todo o mundo, foi praticamente todo financiado por Rockefeller e desenvolvido dentro de instituições mantidas por ele.

1924 – O Comitê Executivo da Fundação Rockefeller, percebendo o novo rumo que estava tentando imprimir-se aos trabalhos da organização, prepara um memorando sobre o desenvolvimento de projetos no campo das ciências sociais: “A Fundação não deverá apoiar trabalhos nem organizações cujos objetivos sejam a alteração da legislação... a Fundação não deverá buscar obter reformas políticas, econômicas ou sociais... a Fundação não deverá tentar influenciar os resultados ou as conclusões das pesquisas que forem por ela patrocinadas...” 

1933 – O relatório anual da Fundação Rockefeller informa que a instituição alimenta a esperança de desenvolver “a genética sobre bases sólidas para possibilitar no futuro a criação de um tipo superior da espécie humana”. Sob a coordenação de Warren Weaver, entre 1932 e 1959, Rockefeller II investe cerca de 2% de tudo o que se gasta neste período em pesquisa científica nos Estados Unidos somente no que a própria Fundação passou a denominar, desde 1938, de Biologia Molecular. Quase todos os prêmios Nobel que houve nesta área, na primeira metade do século XX, foram patrocinados por John Rockefeller II.

Comentário:- Aqui começa o desenvolvimento das idéias eugenistas dos Rockefellers!!! A Eugenia foi uma doutrina criada por Francis Galton, primo de Charles Darwin, que entusiasmado pelas idéias do primo criou uma doutrina que visava, para obter a “evolução” da raça humana, eliminar todos os deficientes de nascença, pessoas com Síndrome de Down, raças inferiores, que por ele e seu asseclas eram chamados de parasitas, que impediam a real evolução da raça humana!!!

1934 – John Rockefeller III escreve a seu pai, John Rockefeller II, declarando que deseja dedicar sua vida principalmente ao controle do crescimento mundial da população.

1936 – Henry Ford e seu filho Edsel Ford criam a Fundação Ford em Detroit, que nesta época se dedica somente a obras filantrópicas de interesse local.

1946 – John Rockefeller III tenta mudar a estrutura da Fundação Rockefeller para que seu principal objetivo não seja mais a luta contra as doenças. Os três principais objetivos apresentados em um memorando seriam (1) os problemas políticos e econômicos internos de Estados Unidos, (2) as relações internacionais, “para construir um mundo em que a paz possa crescer”, e (3) o estudo do comportamento humano dirigido para “o entendimento dos fatores que modificam ou controlam o comportamento humano”. Os diretores da Fundação rejeitam o projeto.

1947 – Com a morte de Henry Ford, 90% das ações da companhia são doados à Fundação Ford e o restante 10% aos seus herdeiros. A Fundação Ford se transforma na maior fundação filantrópica da história humana, quatro vezes maior que a Fundação Rockefeller, que passa a ocupar o segundo lugar.

1949 - Rowan Gaither é chamado a reestruturar a Fundação Ford e faz suas as linhas básicas da reforma que Rockefeller tentou promover em 1946. Apresenta-se um conceito inteiramente novo do que seja filantropia, muito diverso do que pensava Frederick Gates quando havia planejado a Fundação Rockefeller em 1913. No plano redigido por Rowan Gaither afirma-se, de um modo elegante e não imediatamente evidente, que a Fundação Ford não se dedicará a nenhuma atividade médica ou de saúde pública e que o primeiro de seus principais objetivos será o de estabelecer a paz no mundo. Para isto será necessário fazer com que as nações reconsiderem o conceito de soberania nacional e será necessário empoderar as Nações Unidas. Os principais meios que a Fundação Ford pretende utilizar para obter este fim são uma ampla intervenção na educação e no desenvolvimento dos métodos de controle do comportamento humano. Uma das principais divisões da nova Fundação Ford será o das Ciências Comportamentais, cujo diretor, Bernard Berelson, virá a ser depois o terceiro presidente do Conselho Populacional que será fundado em 1952 por John Rockefeller III. Não há, porém, nada no plano de 1949 da Fundação Ford que fale do controle do crescimento populacional.

Comentário:- Aqui começam a ser dados os primeiros passos que visam a criação de um “Governo Mundial”!!!

1952 – John Rockefeller III, com mais 26 especialistas em demografia, entre os quais Warren Thompson, Kingsley Davis e Frank Notestein, funda o Conselho Populacional para controlar o crescimento mundial da população. Imediatamente a seguir a Fundação Ford se converte no principal parceiro do empreendimento e coloca o controle demográfico entre suas prioridades.

1954 – A Fundação Ford entra no campo do controle populacional por meio de uma doação em dinheiro ao Conselho Populacional. No mesmo ano, com uma doação de três milhões e meio de dólares, inaugura o Centro de Estudos Avançados de Ciências Comportamentais na Universidade de Stanford.

1952-1959 – O Conselho Populacional, sob a presidência do ex-empresário das ferrovias e líder eugenista Frederick Osborn, investe no desenvolvimento do DIU (dispositivo intra-uterino) e na promoção de centros mundiais de estudos demográficos.

Comentário:- Clique aqui para saber como o DIU também é abortivo!!!

1958 – Sob o impulso de John Rockefeller III, e nominalmente financiado pelo Escritório Populacional da Universidade de Princeton (patrocinado pelos Rockefeller) e pelo Banco Mundial, publica-se o livro "Crescimento Populacional nos Países de Baixa Renda", de Ansley Coale (matemático do MIT) y Edgar Hoover. Este livro foi um clássico entre especialistas e proporcionou, até os anos 80, a fundamentação ideológica econômica do movimento demográfico. A obra ajudou também a ocultar a ideologia eugenista que anteriormente era adotada pelos que se dedicavam às questões populacionais e que havia sido impedida de aflorar durante o congresso que fundou o Conselho Populacional em 1952. A ideologia eugenista, porém, ainda vivia e se desenvolvia, por exemplo, na busca da tecnologia da clonagem humana. O enfoque econômico da obra de Coale e Hoover proporcionou a aceitação imediata das questões populacionais, mas dificultou a introdução da perspectiva sociológica no problema do controle demográfico, que somente passou a ser utilizada a partir do princípio dos anos 90. A perspectiva sociológica tem, nas questões demográficas, uma aplicação em escala mundial relativamente simples e imediata a qual, porém, uma vez aplicada, transcende facilmente estas mesmas questões demográficas. A aplicação da perspectiva sociológica em demografia é, na verdade, um piloto experimental para testar técnicas mais amplas de controle do comportamento humano.

Comentário:- Aqui fica demonstrado com clareza que a eugenia e a busca de se criar uma super-raça humana é que está por traz das pesquisas com Células-Tronco Embrionárias e da clonagem humana!!!

1959-1968 – O Conselho Populacional, sob a presidência de Frank Notestein, instala projetos de controle populacional em dezenas de países da Ásia e da África, evitando cuidadosamente a América Latina e os Estados Unidos, e inaugura fábricas de DIUs na Coréia, Hong Kong, Taiwan, Índia, Paquistão, Egito e Turquia. Na maioria dos países, como na Índia, Paquistão, Egito, Coréia, Taiwan, Tailândia, Turquia e outros, os projetos começam depois de conversações pessoais de John Rockefeller III com os presidentes e primeiros ministros locais.

1961 – John Rockefeller III discursa na Segunda Conferencia Bienal da FAO (Food and Agricultural Organization) da ONU em Roma sobre os efeitos da explosão populacional. Em uma conferência intitulada “População, Alimentos e Bem Estar da Humanidade”, afirma que “o crescimento populacional é o segundo problema da humanidade depois do controle das armas atômicas”. O diretor da FAO, R. B. Sen, reconhece o impressionante currículo da Fundação Rockefeller no desenvolvimento da agricultura e, com base nos dados dos censos mundiais de 1950 e 1960, começa a fazer propaganda mundial sobre o impacto negativo do crescimento demográfico na economia dos países pobres. Em 1964 John Rockefeller III começa a fazer um lobby pessoal junto ao Papa Paulo VI sobre questões populacionais e, neste mesmo ano R. B. Sen faz um discurso sobre o tema no Congresso Eucarístico de Bombaim, que conta com a presença pessoal de Paulo VI. Em 1967 Paulo VI reconhece, na Encíclica Populorum Progressio, que o “crescimento demográfico acelerado traz novas dificuldades ao desenvolvimento”. A Encíclica e o próprio Paulo VI são elogiados constantemente por R. B. Sen, que percorre o mundo para denunciar as ameaças do crescimento populacional. Em 1968, porém, Paulo VI declara, na Encíclica Humanae Vitae, a imoralidade dos métodos artificiais de controle de natalidade, e John Rockefeller III desiste de fazer lobby ao Papa.

1963 – John Rockefeller III consegue finalmente fazer com que a Fundação Rockefeller coloque entre seus objetivos de trabalho o controle populacional e que as atividades médicas passem a um segundo plano.

1966 – David Bell, administrador da USAID, chama John Rockefeller III em particular e declara que com as leis existentes é possível fazer com que a USAID se envolva no problema do controle mundial da população, desde que o pedido surja por iniciativa das próprias nações interessadas.

1965 - 1968 - O Senado Americano, sob a pressão do lobby de John Rockefeller III e outros, promove audiências públicas sobre a questão demográfica, de que resulta a aprovação do Título X (Programas relacionados ao Crescimento Populacional) do Foreign Assistance Act de 1967, o qual permite usar dinheiro americano para atividades populacionais no mundo. Como resultado, a USAID contrata o médico Reimert Ravenholt para dirigir seu escritório populacional. A USAID utilizou, desde 1968 até meados dos anos 70, 1,7 bilhões de dólares para treinar médicos e promover em cerca de 80 países do mundo o aborto clandestino, a esterilização forçada, a anticoncepção e o desenvolvimento e a difusão clandestina do misoprostol. Ravenholt declara que seu programa conseguiu impedir, em uma década, o nascimento de um bilhão de seres humanos.

1966 – Bernard Berelson propõe a ideia de que John Rockefeller III visite uma grande quantidade de chefes de Estado para pedir-lhes que assinem uma declaração reconhecendo a gravidade da problema populacional sem, porém, mencionar soluções específicas. O documento dizia: “Cremos que, se pretendemos alcançar objetivos econômicos, o problema populacional deve ser resolvido pelo planejamento nacional … Cremos que a maioria dos casais deseja conhecer como planejar suas famílias… Cremos que a paz permanente depende de modo como o desafio do crescimento populacional for enfrentado”. O Vaticano e a União Soviética não assinaram o documento, que é assinado, porém, pelos representantes de 30 nações, a maioria dos quais Rockefeller havia visitado pessoalmente, e nas quais vivia cerca de um terço da população da Terra. Entre os países signatários estão os Estados Unidos, o Reino Unido, a Suécia, a Holanda, o Japão, a Índia, o Paquistão, a Indonésia, e a Austrália. Assina pelo mundo comunista apenas a Iugoslávia e, pela América Latina, apenas a Colômbia. A “Declaração dos Líderes Mundiais sobre População” foi lida perante a Assembléia Geral das Nações Unidas pelo Secretário Geral da ONU em dezembro de 1967, e a mesma declaração foi invocada pelo Secretário para criar em 1969 o Fundo das Nações Unidas para Atividades Populacionais (UNFPA).

1967 - Kingsley Davis publica um trabalho na revista Science em que afirma que o controle da população não pode ser realizado por meios médicos nem pelos quadros políticos, porque requer um trabalho de mudança da própria estrutura da sociedade para que as mulheres não queiram ter mais filhos, o que somente pode ser obtido por especialistas em estudos sociais. “O estudo da organização social é uma especialização técnica”, afirma Davis. Para alterar a motivação de ter filhos é necessário “alterar a estrutura da família, o papel das mulheres no mundo do trabalho e as próprias normas sexuais, e não proteger a família e a observância das normas familiares”. Segundo Davis, isto não é trabalho para médicos nem para políticos, ao contrário, trata-se de uma especialização técnica das ciências sociais.

Comentário:- Vejam que para se impor o controle populacional é necessário destruir a família!!!

1968 - A USAID responde energicamente ao trabalho de Davis, afirmando que ter filhos é algo tão difícil em si mesmo que seria suficiente disponibilizar amplamente pílulas e outros métodos anticoncepcionais para que as mulheres queiram usá-los. Não há motivo para ter que utilizar as teorias da cultura e do comportamento humano para modificar a estrutura da sociedade e os valores para somente então poder controlar a população. Isto exigiria uma quantidade de recursos muito grande que somente serviria para diminuir o muito que efetivamente deve ser usado em atividades diretas de controle da população.

1968-1974 – John Rockefeller III passa a exercer um lobby maciço junto ao governo federal americano, para que este reconheça a questão do controle demográfico mundial como um problema de segurança interna de Estados Unidos. Deste trabalho resulta, depois de várias etapas, o relatório Kissinger, aprovado quando seu irmão Nelson Rockefeller era vice-presidente dos Estados Unidos.

1973 - A Corte Suprema de Justiça dos Estados Unidos, na famosa decisão Roe x Wade, decide que qualquer lei que proíba o aborto durante todos os nove meses de gestação é inconstitucional em todo o território norte americano. Para abortar não haverá mais necessidade de apresentar motivos durante os seis primeiros meses e, no último trimestre, poderá apresentar-se praticamente qualquer motivo.

1973 – Alarmados com o trabalho de promoção do aborto realizado desde 1968 pela USAID, o Congresso Americano aprova a Emenda Helms, pela qual nenhum recurso de assistência externa dos Estados Unidos poderá ser usado para financiar a realização de abortos como método de planejamento familiar.

1974 - Os diretores da USAID, compreendendo que não podem mais utilizar abertamente recursos do governo federal americano para financiar a prática do aborto no mundo, decidem fundar o IPAS, uma organização privada internacional, com sede na Carolina do Norte, a qual se torna uma das principais promotoras do aborto clandestino no mundo.

1974 - Adrianne Germain, que segundo Kingsley Davis havia sido a aluna mais inteligente ele já havia tido, consegue em uma una única reunião convencer John Rockefeller III sobre a validade das teorias de seu professor. Estas teorias, na verdade, não eram apenas de Davis, mas de todo um grupo de especialistas que a família Rockefeller já financiava há décadas e que os próprios Rockefeller não haviam entendido em todo o seu alcance. A partir deste momento John Rockefeller III encontra-se cada vez menos com chefes de Estado e outras autoridades mundiais e passa a promover e a encontrar-se cada vez mais com líderes homossexuais e grupos feministas.

 Comentário:- Foi aí que o lobby homossexual e o “gayzismo” começaram a ganhar força!!!

1975 - A Conferencia Episcopal de Estados Unidos apresenta o Plano Pastoral para Atividades Pró-Vida, iniciativa até o momento única no gênero em todo o mundo: “Chamamos a todos os católicos e às numerosas instituições e organizações da Igreja a que se unam em um esforço sem precedentes para restaurar o respeito e a proteção legal de toda a vida humana. Uma política e uma prática que tem como resultado a morte de milhões de seres humanos por causa do aborto inevitavelmente sabota o respeito à vida humana em todos os demais contextos”. 

1978 – John Rockefeller III morre em um acidente de automóvel, tendo já encaminhado suas organizações às novas estratégias de ação.

1984 – Por ocasião da Conferencia Populacional do México promovida pela ONU, a administração do governo de Ronald Reagan anuncia a “Política da Cidade do México”, segundo a qual as organizações privadas que promovem o aborto não poderão receber fundos do governo federal americano. A política da Cidade do México esteve em vigor de 1985 até 1993, quando foi revogada por Bill Clinton; promulgada novamente por George Bush em 2001, foi revogada por Barack Obama em 23 de janeiro de 2009.

Comentário:- Quando um republicano está no poder nos EUA, são implementadas políticas Pró-Vida, quando os democratas estão no poder são implementadas políticas pró-aborto!!!

1985 – Sob a orientação de Adrianne Germain, a Fundação Ford começa a reavaliar suas estratégias de controle populacional.

1988 - Representantes do IWHC (Internacional Women Health Coalition) viajam por toda a América Latina e descobrem que, devido a condições sociais e políticas especiais, o Brasil é o país mais favorável para um trabalho para promover o aborto no continente.

Comentário:- Para os abortistas internacionais é de vital importância que o Brasil legalize o aborto, pois se assim ocorrer, todos os demais países da América Latina legalizarão o aborto!!!

1989 – No bairro do Jabaquara, em São Paulo, Brasil, funda-se o primeiro de quase cem serviços de abortos em casos de estupro, iniciando uma rede que deveria ser o principal fundamento do projeto para tornar o aborto completamente livre no Brasil.

Comentário:- Como já foi visto na primeira cronologia!!!

1990 - A Fundação Ford decide-se programaticamente a fazer o que John Rockefeller III teria feito se ainda estivesse vivo. No relatório intitulado "Saúde Reprodutiva, uma Estratégia para os anos 90", a Fundação Ford estimava que para alcançar o crescimento populacional zero seria necessária uma redução da natalidade para a qual a oferta de serviços médicos poderia contribuir quando muito com cerca de 40%, enquanto que os 60% restantes somente poderiam ser alcançados mediante alterações sociais. Para isto seria necessário que as pessoas não tivessem mais motivação para formar uma família e desejar ter filhos, e este já não seria mais um problema que poderia ser resolvido pela classe médica, mas pelos cientistas sociais. Enfrentar o problema populacional envolve, afirma o relatório, “temas tão delicados como a educação sexual precoce, o status da mulher na sociedade, os julgamentos de valor morais e os valores éticos pelos quais as decisões reprodutivas são tomadas pelos indivíduos e pela sociedade”. Para fazer frente ao problema, a Fundação Ford pretende “combinar sua vasta experiência no campo populacional e a experiência de sua equipe em ciências sociais”. A Fundação “pretende trazer a perspectiva das ciências sociais para administrar questões que tem sido, até o momento, o domínio da profissão médica”, e irá promover a discussão e a educação sobre a sexualidade humana, em uma abordagem em que “não poderá omitir-se o reconhecimento da necessidade de se promover o aborto”. O relatório propunha reconceitualizar a saúde e a doença não apenas como estados biológicos, mas como processos relacionados aos modos como vivem as pessoas, introduzir os conceitos de saúde e direitos sexuais e reprodutivos, empoderar as organizações de mulheres para promover a saúde reprodutiva, financiar a promoção de debates e a disseminação de informação para definir áreas de consenso com as políticas de saúde reprodutiva, e promover o reconhecimento do aborto como um direito reprodutivo. Trata-se do primeiro projeto de controle do comportamento humano planejado a nível global de que se tem conhecimento.

Comentário:- Como eles conseguiram disseminar as idéias abortistas entre os médicos (principalmente os ginecologistas-obstetras) e os intelectuais brasileiros??? Resposta:- Oferecendo Bolsas de Estudo gratuitas para estudantes de Pós-Graduação nas áreas de medicina (principalmente em ginecologia-obstetrícia), advocacia, jornalismo, enfermagem, farmácia, demografia, etc., em Universidades Norte-Americanas controladas por estes fundos!!!

1990 - A Fundação Ford divulga entre as demais fundações americanas o seu programa de saúde reprodutiva para que possam unir-se os esforços de mais organizações. A Fundação MacArthur aceita e escolhe como alvos preferenciais o México, o Brasil, a Nigéria e a Índia. Por indicação de Adrianne Germain, a Fundação MacArthur escolhe a brasileira Carmen Barroso como diretora de seu Programa Internacional de População e Saúde Reprodutiva.

1991 – Para evitar os problemas da Política da Cidade do México, o IPAS cria o Protocolo de Cuidados Pós Aborto, nos quais podem ser utilizados os mesmos instrumentos e procedimentos utilizados para fazer um aborto sem que se tenha que declarar que se estaria promovendo o treinamento médico e a difusão de instrumentos para a prática do aborto.

1992 - No Rio de Janeiro, com o apoio da Fundação Ford, organizações feministas de todo o mundo encontram-se para decidir como dominar a Conferencia Populacional do Cairo em 1994 e fazê-la aceitar as orientações do relatório da Fundação Ford “Saúde Reprodutiva, uma Estratégia para os anos 90".

1992 – Funda-se em Nova York o Centro de Direitos Reprodutivos que, com o apoio financeiro da Fundação Ford, MacArthur, Packard e outras, veio a tornar-se a principal organização mundial na promoção do ativismo legal a favor do aborto. O Centro de Direitos Reprodutivos atua nos Estados Unidos, nas Nações Unidas e, através de uma rede de advogados formados pelo próprio Centro, por meio de bolsas de estudo nos Estados Unidos para atuarem em seus países de origem, em mais de 50 países. O Centro de Direitos Reprodutivos foi o idealizador e o principal coordenador, em 2005, da campanha internacional para a legalização do aborto na Colômbia.

1993 – Sob a coordenação de organizações dirigidas pelo banqueiro David Rockefeller, o irmão caçula de John Rockefeller III, uma parte do empresariado e da elite política americana passa a apoiar politicamente os movimentos de esquerda, principalmente na América Latina, em troca de não declarar a moratória da dívida externa, da deposição da luta armada pelo poder e do apoio ao movimento homossexual, à legalização do aborto e à educação sexual liberal.

Comentário:- Como já foi visto na primeira cronologia!!!

1993 – A AVSC International, o IPAS, a International Planned Parenthood Federation (IPPF), a Universidade John Hopkins, e a Fundação Pathfinder criam o Post Abortion Care Consortium para promover no mundo os cuidados pós-aborto como estratégia de saúde reprodutiva. Os tratamentos pós-aborto incluem diversas técnicas de esvaziamento de útero.

1994 - A Conferencia do Cairo, promovida pelas Nações Unidas, faz suas, sem o nomear, as diretivas do programa da Fundação Ford intitulado "Saúde Reprodutiva, uma Estratégia para os anos 90".

1995 - A Conferência da Mulher, promovida pelas Nações Unidas em Pequim, introduz, além dos conceitos já aceitos na Conferencia do Cairo, a ideologia de gênero.

1996 – Em uma conferência secreta realizada em Glen Cove (NY), vários Comitês da ONU estabelecem um pacto com as principais organizações que promovem o aborto para interpretar os direitos humanos reconhecidos pelas nações como contendo implicitamente o direito ao aborto e passam a acusar sistematicamente as nações, principalmente na América Latina, de violarem os direitos humanos reconhecidos internacionalmente por não terem aprovado o aborto. A intenção, constante em memorandos secretos denunciados por parlamentares ao Congresso norte americano em 2003, é criar uma nova jurisprudência que faça crer aos governos dos países a favor da vida que eles são obrigados pelo direito internacional a aprovar o aborto e, com isto, abrir caminho para a inserção do direito ao aborto na Declaração Universal dos Direitos Humanos.

1998 - 2010 – O Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas e outros órgãos de monitoração de tratados internacionais da ONU passam a pressionar sistematicamente todos os países do mundo que ainda não aprovaram o aborto para que legalizem a prática.

2002 – As organizações Rockefeller, através de seu centro de estudos localizado em Bellagio, no Lago de Como, norte da Itália, e do Conselho Populacional, publica o “Guia Introdutório sobre como Promover o Aborto Medicamentoso em Países em Desenvolvimento”, isto é, nos países "onde o aborto ainda é ilegal".

2003 - Com o apoio das organizações Rockefeller, a Dra. Beverly Winikoff, que durante 25 anos havia trabalhado como diretora da divisão de Saúde Reprodutiva do Conselho Populacional, funda a ONG Gynuity, dedicada à difusão, nos países onde o aborto é ainda ilegal, da experiência do aborto medicamentoso, através da utilização das drogas misoprostol e mifepristone,.

2004 – No ano de 2002 surge em Montevidéu, capital do Uruguai, o projeto “Iniciativas Sanitárias”, orientado pelo Dr. Aníbal Faúndes, professor de obstetrícia na Universidade de Campinas no Brasil e membro do quadro permanente do Conselho Populacional desde os anos 70. O projeto oferecia um serviço de orientação a uma centena de gestantes por semana sobre como utilizar o misoprostol para praticar um aborto seguro em suas próprias casas. O serviço incluía a prescrição de antibióticos 24 horas antes do momento do aborto e a orientação de procurar um hospital público depois da ingestão da medicação e do primeiro sinal de sangramento, para que o aborto iniciado pelas mulheres em suas casas pudesse ser finalizado em condições de segurança. A equipe conseguiu que em 2004 o Ministério da Saúde decretasse o protocolo como obrigatório para todos os médicos da rede pública e privada do país, apesar de haver sido declarado, não oficialmente, que não havia intenção de acusar e perseguir os médicos que não se utilizassem do protocolo. O protocolo foi apresentado internacionalmente como uma ampliação do Protocolo Pós Aborto elaborado pelo IPAS nos anos 90. Segundo seus autores, unicamente a própria prática do aborto é que seria ilegal na América Latina, mas não a orientação e os cuidados antes e depois do aborto, o que permitiria que o aborto ilegal possa passar a ser praticado de modo seguro para a mulher.

2005 – O governo inglês cria o Fundo Internacional SAAF (Safe Abortion Action Fund), ao qual se unem em seguida os governos da Dinamarca, Suécia e Noruega, para patrocinar a implantação do aborto seguro por meio do misoprostol nos países onde o aborto é ilegal. A operacionalização do fundo é confiada à IPPF, a maior provedora de clínicas de aborto dos Estados Unidos.

Comentário:- Aborto Seguro??? Clique aqui e veja que essa estória de aborto seguro é um mito!!!

2005 – Depois de reconhecer o aborto como direito humano no Comitê do CEDAW da ONU, o governo do presidente Lula apresenta ao Congresso Brasileiro o substitutivo do Projeto de Lei PL 1135/91, que pretende tornar o aborto completamente livre, por qualquer motivo, durante todos os nove meses da gravidez.

2006 – Funda-se em Lima, no Peru, sob a orientação do Conselho Populacional pertencente às organizações Rockefeller, o Consórcio Latino-Americano contra o Aborto Inseguro, com a participação das principais entidades que trabalham a favor do aborto em toda a América Latina, para promover o aborto ilegal por auto-medicação com misoprostol.

2007 – Em princípios do ano a Gynuity realiza, em Londres, um encontro com especialistas do Brasil, Colômbia, México e Peru, para discutir as estratégias de introdução do aborto medicamentoso na América Latina. O encontro destaca que um dos aspectos mais importantes da difusão deste tipo de aborto na América Latina consiste em que os médicos atuais se sentem inibidos, devido ao exame de ultra-som, em praticar um aborto cirúrgico depois do primeiro trimestre e, portanto, a introdução do aborto por meio de medicamentos possibilitaria, na América Latina, uma mais ampla disseminação da prática do aborto no segundo trimestre de gestação.

2007 – Na terça feira dia 24 de abril, a Assembléia Legislativa do Distrito Federal do México despenaliza o aborto quando praticado nos primeiros três meses da gestação. Nos estados restantes da República o aborto continua ilegal.

2007 – Em entrevista dada à Rede Cultura de Televisão, o Ministro da Saúde do Brasil, José Temporão, afirma que, caso o aborto venha a ser legalizado no país, apesar da observação feita pelo jornalista de que o Ministério não tem como pagar até serviços básicos na área de saúde, a população não deverá se preocupar com os recursos necessários para realizar o milhão e meio de abortos que se estima que sejam praticados todos os anos no Brasil, porque “não faltarão os recursos internacionais para realizar estes abortos”. 

Comentário:- Essa estória de um milhão e meio de abortos é papo furado!!! Para saber a verdade clique aqui!!!

2007 – No final do ano realiza-se em Londres um gigantesco congresso mundial sobre o aborto seguro (Global Conference on Safe Abortion), do qual participam centenas de representantes de todas as principais organizações que promovem o aborto no mundo, provedores clandestinos e representantes de governos europeus. O objetivo é discutir a imediata implantação, em todo o mundo, de serviços de aborto seguro (auto medicação pelo misoprostol), independente de seu status legal ou ilegal.

2008 – Desde o dia 10 até o dia 15 de abril de 2008, realiza-se em Montevidéu, no Uruguai, um Congresso similar ao do Global Conference on Safe Abortion de 2007, no prédio da prefeitura de Montevidéu (primeira parte) e no Hotel Sheraton de Montevidéu (segunda parte), para discutir as estratégias para a difusão imediata do aborto medicamentoso nos países da América do Sul.

2008 - No Brasil, a Câmara dos Deputados rejeita o substitutivo do PL 1135/91 do governo Lula, primeiramente por 33 votos a zero na Comissão de Seguridade Social e Família e depois, por 56 votos a 4, na Comissão de Constitucionalidade.

2008 – Depois do Parlamento Uruguaio ter aprovado a Lei de Saúde Sexual e Reprodutiva, o presidente da República, Tabaré Vasquez, veta a parte que legalizaria o aborto, mas não o protocolo de Iniciativas Sanitárias, que estava incorporado no documento juntamente com a legalização do aborto, que dispõe sobre os serviços do Estado para apoiar e ensinar as mulheres a abortar com segurança.
Com isto a atividade dos serviços de aconselhamento converte-se de protocolo do Ministério da Saúde em lei da República.

2009 - Os deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso são julgados e condenados no Brasil, por unanimidade, pelo Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (o Partido do governo Lula), a não poder mais exercer suas atividades legislativas, acusados de cometer infrações graves contra a Ética Partidária por terem apresentado projetos de lei contra o aborto e a favor da vida.

Comentário:- Como já foi visto na primeira cronologia!!!

2010 – No V Congresso Latino Americano de Direitos Reprodutivos reunido na Guatemala do dia 5 a 7 de maio, representantes do Uruguai declaram que o governo do presidente eleito José Mujica pretende exportar imediatamente a toda a América do Sul o modelo dos serviços de aconselhamento para ensinar a população a abortar com segurança, até que o aborto seja definitivamente legalizado no continente.



   Depois de ler tudo isso, você ainda vai votar no PT ou em outro partido de esquerda??? No governo do PT há pessoa trabalhando 24 horas por dia para legalizar o aborto no Brasil!!!
   Se você é realmente Pró-Vida repasse o link deste post a todos o de sua lista e também compartilhe no Facebook e no Twitter!!! 
   Vejam abaixo, outros links sobre este tema:-





A Vida Humana Começa Com A Concepção!!!

Aborto Aumenta em 81% o Risco de Problemas de Saúde Mental em Mulheres!!!

Legalização do Aborto Aumenta Mortes Maternas!!! 

Os Ratos do Celeiro!!!

Aborto Aumenta o Risco de Câncer de Mama em Quase 200 Por Cento!!!

Síndrome do Déficit de Compaixão!!!

Como as Palavras Podem Alterar a Sua Mente!!!


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A Política Como Vocação!!!

A Política Como Vocação!!!


     Caros Irmãos e Irmãs:-

   Abaixo segue um artigo do meu grande amigo Hermes Rodrigues Nery sobre a política!!!

Alexandre Luiz Antonio da Luz
Ex-Presidente da Sociedade Protetora dos Nascituros Imaculada Conceição de Maria
Movimento Pró-Vida da Arquidiocese de Curitiba


A política como vocação


ESCRITO POR HERMES RODRIGUES NERY | 31 OUTUBRO 2013

ARTIGOS - CULTURA

   A missão do prof. Olavo de Carvalho, em abrir a possibilidade de viabilizar a formação política, pode fazer história e dar esperança a nossa geração, que angustiada frente aos desafios atuais, se expressa pela indagação de Lobão no hangout  anterior, com Graça Salgueiro: 
"E o quê a gente faz?"

   No hangout com Lobão e Danilo Gentilli, o prof. Olavo de Carvalho, ao ser questionado sobre a sua posição em relação à formação política, deixou clara a sua disposição em preparar aqueles que realmente têm vocação e querem atuar no difícil campo político. Penso que foi um dos momentos altos da conversa, o que demonstrou de modo inequívoco a prioridade do seu trabalho como educador, em preparar intelectuais capazes de entender a realidade do nosso país e ocupar postos na sociedade para agirem no combate à barbárie atual – intra-muros.
   E voltamos então ao desafio que permanece o mesmo, em todos os momentos da História, seja qual for o contexto cultural e político: muitas vezes os que têm vocação em servir à pátria e darem o melhor de si, se lançam à generosidade heroica e fazem história em meio às hostilidades dos ambiciosos desmedidos, que querem apenas se servir do poder, como num desvio de propósitos, para as patologias do mandonismo, a manipulação e demais violências engendradas por estruturas totalitárias. As verdadeiras lideranças se sentem, em alguns instantes, aquém de suas forças: "quem sou eu para ir ter com o faraó?” indagou Moisés.
   O fato é que muitos dos melhores talentos, as almas mais nobres, as que amam de verdade, são as que padecem na cova dos leões da arena política, e muitas vezes, como ressalta Johan Huizinga, "os heróis se movem em meio a negociações políticas frias e calculistas com um ímpeto imprudente e um capricho pessoal que põe a perder sua vida e seus esforços".
   Os ambiciosos desmedidos, que querem se servir do poder para o mando pessoal se favorecem da lógica amoral e imoral dos oligarquismos que se formam por serem mais astutos e implacáveis nas práticas de todo abuso de poder. Mas há os vocacionados, que são chamados como Teseu, para enfrentar o Minotauro no labirinto, e também vencem os desafios, pois contam com o fio de Ariadne. Tal sabedoria é requerida para se moverem sem tibieza na areia movediça do campo político. E aí, sim, por aquilo que dá humanidade e civiliza, justifica-se a formação. Aquiles não prescindiu do Centauro Quíron, e mesmo com o mal-entendido com Agamemnon, voltou para o campo de batalha quando a circunstância de força maior assim exigiu, e com isso garantiu a vitória necessária.
   E pensar que Crítias e Alcibíades foram discípulos de Sócrates apenas por ambição e cobiça. Conta Xenofonte que "Crítias foi o mais cobiçoso, violento e sanguinário dos oligarcas. Alcibíades o mais dissoluto e insolente dos democratas". Frequentavam Sócrates, pois "queriam tudo feito por eles, que seu nome não tivesse igual". Por isso Xenofonte reconhece que "Sócrates não deveria ter ensinado política aos que com ele conviviam antes de ensinar-lhes a sabedoria".
   Enquanto estavam em companhia de Sócrates aparentaram o que foi preciso para alcançar suas ambições. "Uma vez longe dele, Crítias, refugiado na Tessália, viveu em companhia de homens mais afeitos à ilegalidade que à justiça". Alcibíades também tornou-se insolente, soberbo sem limites. E o mesmo Crítias, antes aluno, "se tornou inimigo jurado de Sócrates. Não tendo do que acusá-lo, carregava-o com a censura que de comum se joga aos filósofos e caluniava-o junto à opinião pública". Sócrates argüiu então que a violência e a ilegalidade "são atos pelos quais o mais forte, em vez de convencer o mais fraco, obriga-o a fazer o que lhe convém". Mas o filósofo esmerou-se na defesa de princípios e valores e não fraquejou no seu dever de "correr perigo ao lado da lei e da justiça".
   O caso clássico de Sócrates é exemplar no que deve se pautar o filósofo e de como entende a vocação e a missão do político em favor da verdadeira liberdade, resistindo, portanto, a toda e qualquer tirania. Só assim o político pode cumprir sua missão de servir à Pátria, dispondo dos recursos para fazer valer a e a liberdade; que ambas sejam garantidas para a promoção do bem integral da pessoa humana.
   Deve, pois, o filósofo instruir o político? Indagação antiga, mas tanto Sócrates quanto outros luminares da inteligência humana reconhecem a validade de tal instrução, apesar dos riscos e dos perigos constantes, por conta da tentação da desmesura. O fato é que "a verdadeira instrução só pode ser para o bem", diz Santo Agostinho. E deve perseverar nesse propósito, sempre.
   Hoje no Brasil, o lulismo faz triunfar a lógica de Macunaíma, com uma degradação moral nunca antes vista no país, e cuja ideologia totalitária é mascarada pela mídia, por acadêmicos e artistas liliputianos e subservientes do Leviatã globalista, que se agiganta cada vez mais. Há, pois, urgência, mais uma vez, de se refrear o furor da hybris.
   Por isso, a missão do prof. Olavo de Carvalho, em abrir a possibilidade de viabilizar a formação política, pode fazer história e dar esperança a nossa geração, que angustiada frente aos desafios atuais, se expressa pela indagação de Lobão no hangout  anterior, com  Graça Salgueiro: "E o que a gente faz?"
   E em resposta a tudo isso, cabe uma ressalva: discernir os ambiciosos desmedidos, a exemplo de Crítias e Alcibíades, e os verdadeiramente vocacionados, dispostos a realmente estudar, e a se sacrificar, e assumir o ônus da missão, a aceitar o deserto e a cruz, no "bom combate" pela vida.



Hermes Rodrigues Nery é coordenador do Movimento Legislação e Vida, foi vereador, presidente de Câmara e promulgou a primeira lei orgânica pró-vida do Brasil. Coordena a Campanha São Paulo pela Vida, que visa incluir o direito a vida desde a concepção na Constituição do Estado de São Paulo, via iniciativa popular.


http://www.midiasemmascara.org/artigos/cultura/14650-a-politica-como-vocacao.html


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