Bem Vindo a este Blog Católico Mariano e Pró-Vida!!!

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A Vida Humana Começa com a Concepção, por isso o aborto É Crime e como tal deve ser tratado!!!







Quem Ama Não Mata!!!







Salve Maria!!!































Coração Imaculado de Maria Livrai o Brasil da Maldição do Aborto!!!
































Catolicismo e Defesa da Vida Nascitura!!!

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sábado, 17 de março de 2012

Como Foi a Audiência Pública em São Paulo???

Como Foi a Audiência Pública em São Paulo???

     Caros Irmãos e Irmãs:-

   Ao ler os relatos que abaixo postei, me lembrei da União Soviética nos tempos de Stálin!!! Os julgamentos dos inimigos de Stálin eram como esta Audiência Pública, uma verdadeira farsa!!! Só falta agora as feministas criarem “Gulags” para os Pró-Vidas e para os religiosos!!!
   Baseado no fato de que 82% dos brasileiros são contra a liberação do aborto e 60% contra a união homossexual, esta audiência pública representa uma verdadeira afronta à democracia e à vontade popular!!! Devemos nos mobilizar através de orações e manifestações públicas contra esta afronta!!!
   Uma das oradoras Pró-Vida, a Adelice Godoy, de Campinas, representa o nosso movimento Pró-Vida de Curitiba naquela cidade!!!

Como foi a audiência pública em São Paulo?

1º) Quem Defenderá o Inocente e Indefeso???

QUEM DEFENDERÁ O INOCENTE E INDEFESO ?

   Pretende-se reformar "na marra" o Código Penal para despenalizar o crime do aborto


No Tribunal de Justiça de São Paulo, o Prof. Hermes Rodrigues Nery
rebate sofismas que visam mudar o Código Penal para liberar o aborto


Hermes Rodrigues Nery

   Coordenador do Movimento Legislação e Vida e da Comissão Diocesana em Defesa da Vida da Diocese de Taubaté. Diretor-Executivo do Movimento Nacional da Cidadania pela Vida - Brasil Sem Aborto. Especialista em Bioética, pós-graduado pela PUC-RJ

   O nome não podia ser mais sugestivo: Salão dos Passos Perdidos. “Tenebroso”, comentei com José Roberto, que me acompanhou no início da tarde de 24 de fevereiro, até o local aonde começaram a aglomerar pessoas para a audiência pública que iria debater o anteprojeto da reforma do Código Penal, que o relator ministro Gilson Dipp entregará ao Senado Federal, em 31 de maio próximo.
   Sentamos na 6ª fileira e ficamos aguardando. Aos poucos, o imponente salão foi se enchendo de advogados, estudantes, profissionais liberais, funcionários públicos, professores, magistrados, autoridades públicas, etc. E as feministas, muitas delas, por toda a parte, contentes com a recente nomeação da ministra Eleonora Menicucci.
   Próximo de nós, sentaram-se alguns poucos pró-vidas, grupo minoritário que teria de se posicionar em meio às feras dilmistas:- Dr. Hugo Barroso Uelze, de São Paulo; Adelice Godoy, de Campinas; Lorena Leandro, de Santos e Cel. Jairo Paes de Lira. E também Maria Célia Silva de Oliveira, Diogo Waki, Fernando Tossunian e Marcos Gregório Borges.   De 100 inscritos, apenas 5 se posicionaram em defesa da vida.
   Todos os que se pronunciaram – a esmagadora maioria dos presentes – estavam afinados com o discurso abortista. Foi um massacre, uma avalanche implacável. Todos os argumentos abortistas foram discorridos.


Audiência afinada com militância abortista?

   Cada inscrito tinha teoricamente 3 minutos para expor seu pensamento. Como a imensa maioria era de representantes de OnGs abortistas, cada uma delas (porque eram sempre as feministas que faziam uso da palavra) falavam três, quatro, cinco, e até dez minutos cada, beneficiadas pela generosidade da mesa condutora da audiência pública. Uma a uma foram avançando, cada vez mais com ousadia. E o tema do aborto prevaleceu.
   Mais do que uma impressão, foi uma constatação: a audiência não foi para debater os tantos tópicos da reforma do Código Penal, mas para reunir todas as OnGs abortistas do País, todas juntas num único momento, para em voz uníssona, dizer ao relator do anteprojeto, que elas representavam a sociedade brasileira e queriam a legalização do aborto já.
   Depois de 2 horas e meia de eufóricos e inflamados discursos pró-aborto, alguns deles em tom bem agressivo: “Ninguém vai nos impor a maternidade, somos donas do nosso próprio corpo!”   E os magistrados presentes corroboravam: “O nosso Código Penal tem que acompanhar os avanços da sociedade!”   Em seus impecáveis ternos e cabeleiras brancas, se sentiam gratificados com os aplausos efusivos das feministas. Eram homens bem-sucedidos, bem alinhados com a ideologia dos atuais donos do poder, muitos deles prestadores de serviços e até comissionados na administração pública.
   E não foram poucos a lembrar que estamos no século 21, e a lei deve acompanhar a modernização dos tempos.


Das militantes abortistas saiam gritos como “Abaixo o feto!”

   A audiência pública foi uma overdose de apologia ao aborto como direito da mulher. A cada fala de uma delas, ouvia-se ressoar por todo o salão: “bravo! bravo!, viva!”, como num espetáculo de ópera.
   Uma após outra foi discorrendo: “Queremos que substituam o termo ‘gestante’ por mulher”, pois a hora e a vez agora é da mulher, da sua total emancipação”.   E mais vivas ecoavam pelo plenário.
   “… a libertação da mulher é o núcleo de toda atividade de libertação. Aqui se ultrapassou, por assim dizer, a teologia da libertação política com uma antropológica. Não se pensa apenas na libertação dos vínculos próprios ao papel da mulher, mas na libertação da condição biológica do ser humano”.(1)
   A cada instante, ficava cada vez mais evidente a exigüidade de espaço para a afirmação da cultura da vida. Foi quando então, depois de muitas intervenções, o relator proferiu o meu nome, dando-me o uso da palavra. Afinal, eu estava inscrito e ele mesmo dissera no começo da audiência pública, que todos os que se inscreveram teria o direito de se pronunciar, no tempo de 3 minutos.
   Assim que peguei o microfone, disse aos presentes de que depois de tantas exposições, enfim, teria de apresentar um posicionamento divergente. Ao que veio a primeira vaia.
   “Mas, graças a Deus, estamos numa democracia! Não é assim Sr. ministro?”, pois ouvimos todos eles, fiz o apelo para que respeitassem a nossa posição, em nome daquilo que eles tanto dizem apreciar: a liberdade de expressão.
   Feito o pequeno preâmbulo e novamente em silêncio o plenário, tirei do meu paletó um bebê de 10 semanas, de gesso, e o ergui para a visão de todos ali presentes, indagando: “Quem defenderá o indefeso?"


   Emergiu então por todo o salão uma imensa vaia, algumas feministas, em estado de histeria, pediam: “Abaixo o feto!”, e houve um início de tumulto porque elas queriam nos impedir de entregar o bebê de 10 semanas ao relator do anteprojeto do Código Penal.
   Quando entreguei a pequena imagem em gesso de um feto nas mãos dele, prossegui: “Gostaria que Vossa Excelência visse o rosto dele, como já com 10 semanas o bebê já tem um rosto, uma identidade. Já é um ser humano.”   E reforcei dizendo: “A vida deve ser protegida, amada e valorizada desde o seu início, na concepção, para que a proteção da vida seja de modo integral, para o bem de toda pessoa humana!”   E destaquei com ênfase: “O direito a vida é o primeiro e o principal de todos os direitos humanos”, pois “colocar o direito ao aborto no catálogo dos direitos humanos seria contradizer o direito natural à vida, que ocupa um dos postos mais importantes em tal catálogo e é um dos direitos fundamentais”.(2)
   Ressaltei a constatação científica do início da vida humana com a concepção e a ardilosidade do ministro do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Brito, em ter recorrido ao argumento jurídico da teoria natalista (ancorado no positivismo de Hans Kelsen) para justificar a proteção do ser humano somente depois do seu nascimento, por causa do mutismo constitucional sobre o “desde quando” a vida deve ser amparada.
   Meu pronunciamento portanto foi a de ser voz aos que não tem voz nem vez, aos que hoje estão sendo inteiramente desprezados e vítimas da pior de todas as violências, por aqueles que deveriam ser os primeiros a tutelá-los.
   E então, lembrei ao senador Eduardo Suplicy, que estava sentado próximo ao senador Aloysio Nunes, dizendo que no México, 18 estados daquele País incluíram o direito a vida desde a concepção em suas constituições estaduais, cujas iniciativas foram validadas pela Suprema Corte mexicana. “Estamos trabalhando para fazer o mesmo na Constituição do Estado de São Paulo”.   Não foi possível então continuar a minha fala, porque esgotaram-se os três minutos exatos concedidos, enquanto que outras feministas tiveram tempo muito maior para repetir à exaustão de que é preciso descriminalizar o aborto, não aceitando de modo algum o dado científico do início da vida humana com a fecundação, muito menos ainda qualquer recorrência de justificativa religiosa.
   “Chega de Deus!”, vociferou uma delas, com os punhos erguidos e olhos esbugalhantes.
   Por mais de uma hora após a minha fala, outras líderes feministas vieram como rolo compressor para defender o direito ao aborto, o direito da mulher assassinar as crianças em seu ventre, no afã desmesurado pela nova matança dos inocentes.
   O ambiente ficou cada vez mais carregado de olhares raivosos e sentimentos hostis à defesa da vida, quando finalmente uma mulher pró-vida pode se manifestar.


   De modo sereno e seguro, Lorena Leandro expôs as conseqüências danosas do aborto para a mulher, enquanto iradas, as feministas vaiavam com mais força. Também foram nos poucos três minutos.
   Para ela, o que houve naquele Salão dos Passos Perdidos, foi “o triste espetáculo da velha ladainha sobre liberdade feminina. Não que as feministas não possam se superar. Houve indignação porque a mulher grávida é chamada de gestante. Uma mulher, com aparência claramente indígena, incluía-se no grupo ‘pobres e negras’ e reclamava do preconceito. Teve mulher estrangeira dando pitaco na legislação. Houve proposta de criminalizar o preconceito contra as mulheres que abortam (trocando em miúdos: coloquem quem for contra o aborto na prisão). Teve até defesa do infanticídio, e tudo isso temperado pela tão famigerada comparação: se não podemos abortar, então não comamos ovo, que estamos a matar o filho da galinha!”    De fato, “ovo não é galinha”, foi o que gritou uma das feministas para justificar que o embrião humano nada mais é que um amontoado de células.
   Dulce Xavier, a representante das “Católicas pelo Direito de Decidir” estava sorridente e também foi muito aplaudida, bem como outras líderes que se disseram católicas e defensoras dos direitos das lésbicas, da total autonomia das mulheres, “para que ninguém mais tenha que dizer a elas o que devem fazer”.   Mais duas vozes pró-vida se manifestaram: o Cel. Jairo Paes de Lira, ex-deputado-federal, também vaiado pelas feministas, mas que se manteve firme em sua posição.
   E também se pronunciou com ardor pró-vida, o advogado, Dr. Hugo Barroso Uelze, afirmando que “o anteprojeto do Código Penal é inconstitucional no que diz respeito ao aborto, porque a inviolabilidade do direito à vida é um conceito magno [art. 5º, caput e § 2º c./c. art. 60, § 4º, inciso IV da Constituição Federal (CF)] e que, por isso, não pode ser reduzido pelas definições legais – e, dentre elas, aquelas constantes do Código Penal ou de seu respectivo anteprojeto”.   Enfim, tivemos outra voz feminina pró-vida: Adelice Godoy, de Campinas, que ainda em tempo destacou que a maioria do povo brasileiro é pela vida e contra o aborto.


Velhos slogans voltaram repetidos até o cansaço

   Houve um jovem advogado que chegou a tentar discorrer uma defesa da dignidade do embrião humano a partir do pensamento de Aristóteles, enquanto as feministas riam dele, mesmo assim ele conseguiu desenvolver seu raciocínio, mas assim que acabou sua fala, foi abraçado por uma delas que lhe disse: “Vem cá meu menino, preciso lhe ensinar algumas coisas!” E o levou até Dulce Xavier, e o rapaz ficou lá por algum tempo rodeado por elas, que certamente lhe disseram que ele estava equivocado naquela linha de raciocínio, e que se ele quisesse ter sucesso na sua carreira, teria logo que mudar o discurso e assumir a bandeira libertária.
   A questão do aborto é ponta do iceberg. A estratégia de despenalizar o aborto em casos de anencefalia, é apenas o primeiro passo, para depois, num movimento crescente, chegar a sua completa legalização, até o 9º mês.
   Numa hora como esta, como cristãos, não podemos nos omitir nem nos calar. É sinal de bem-aventurança defender a causa do Reino até mesmo nos tribunais, diante dos poderosos. “O cristianismo oferecerá, de um modo novo, modelos de vida e apresentar-se-à outra vez, na desolação da existência técnica, como um lugar de uma verdadeira humanidade”.(3)
   A história comprova que “é exigente o ideal cristão e, ao mesmo tempo, demonstra de maneira concreta e convincente que tal ideal não pode ser alcançado sem autêntico heroísmo”.(4)   Ao sair da audiência pública lembrei-me de que “Herodes foi ardiloso”(5) em sua decisão de massacrar “todas as crianças”.(6) E que os primeiríssimos perseguidos foram os inocentes, como hoje são martirizados os fecundados e não nascidos, na tortura e crueldade mais atroz, no holocausto silencioso, a vitimar milhares de seres humanos, em todo o mundo.
   Por isso, por saber a quem defendemos e o que defendemos, continuaremos a militar em favor da vida, sendo voz dos que não tem voz nem vez, dos que estão impedidos do direito à vida, o primeiro e principal de todos os direitos humanos, motivado portanto por quem nos une e nos dá força: “para que todos tenham vida e a tenham em abundância!” (Jo 10, 10).
________________
Notas:
1. Joseph Ratzinger, O Sal da terra – O Cristianismo e a Igreja Católica no limiar do terceiro milênio, p. 108, Ed. Imago, 1997.
2. Alicja Grzeskowiak, Direito ao Aborto, no Lexicon – termos ambíguos e discutidos sobre família, vida e questões éticas, do Pontifício Conselho para a Família, p. 201; Edições CNBB, 2007.
3. Joseph Ratzinger, O Sal da terra – O Cristianismo e a Igreja Católica no limiar do terceiro milênio, pp. 103-104, Ed. Imago, 1997.
4. Stefano de Fiores e Tullo Goffi, Dicionário de Espiritualidade, Heroísmo, Paulus, 2ª edição, 1993, p. 476. 5. Anna Catharina Emmerich, Santíssima Virgem Maria, Mir Editora, 2ª edição, 2004, São Paulo, p. 337.
6. Ibidem.


http://www.domluizbergonzini.com.br/search/label/audi%C3%AAncia%20p%C3%BAblica


2º) Uma Brilhante Audiência Pública Em Defesa Da Vida!!!

Fernando FEA


   Se você foi à Audiência Pública promovida pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça de São Paulo, Gilson Dipp, ocorrida às 14h do dia 24 de fevereiro de 2012 num salão do Palácio da Justiça sugestivamente chamado de “Salão dos Passos Perdidos”, deve estar estranhando um pouco o título desse texto.
   Isso porque o que se viu lá, ao invés de uma efetiva Audiência Pública sobre a reforma do Código Penal Brasileiro de 1940, com ampla participação de diversos setores da sociedade e apresentação de argumentos, foi o seguinte: uma espantosa ausência de representantes da sociedade civil convidados a opinar sobre o assunto, e uma presença maciça de militantes pró-homossexualidade que cumpriram muito bem seu papel de minoria barulhenta ao monopolizar a palavra e baixar o nível da audiência até onde foi possível.
   Antes que alguém diga o contrário, não se pode dizer que mais essa Audiência Pública foi representativa da sociedade brasileira (como descaradamente mentiu o Partido dos Trabalhadores ao divulgar seu PNDH-3 recentemente). Das cerca de 100 pessoas inscritas ou convidadas para serem ouvidas, quase metade faltou, uns 10% dos presentes apenas se fizeram notar presentes sem dar qualquer opinião e elogiaram a iniciativa do STJ (talvez para justificar seus salários pagos pelo público!), 36% eram homossexuais ou simpatizantes e 4% eram pessoas que falaram a favor da vida. Evidentemente, a imensa população paulistana estava trabalhando no dia e horário da audiência, e nem sequer deve ter tido conhecimento de sua realização.
   Embora a proposta do encontro fosse ouvir a população sobre crimes contra a vida em geral, logo houve uma já esperada polarização do assunto em torno do tema aborto, tema na verdade já traiçoeiramente ressuscitado pelo atual governo, visto que a proposta de nova redação do código penal dá margem à ampla e irrestrita prática desse flagelo. Como se não bastasse mais essa manobra política (propor a necessária reforma do código penal apenas quando o atual partido tem maioria no Congresso) para atropelar a vontade da população e reabilitar o tema do aborto (a outra manobra nesse sentido foi a aprovação da união homossexual pelo STF, interpretando a Constituição – e a própria língua portuguesa – conforme os desígnios do PT), o que se viu na Audiência Pública foi um show de horrores.
   De um lado, advogando por uma cultura da morte, ouviram-se discursos inflamados; histerias individuais e coletivas; evidentes casos de rancores pessoais não resolvidos contra “homens” (sim, “homens” em geral, simplesmente por serem do sexo masculino!); desrespeito às opiniões contrárias, interrompendo as falas alheias para vaiar ou xingar de “fascistas” e “homofóbicos” os (na visão dessas pessoas) “inimigos”; e mais uma série de absurdos que nem vale a pena comentar. As manifestações foram tão abusivas e inoportunas que motivaram o próprio ministro Gilson Dipp a intervir várias vezes pedindo que a patota militante mantivesse um mínimo de decoro no recinto e tendo inclusive de ameaçar retirá-la do local caso continuasse com a algazarra.
   Do outro lado, as cerca de 4 pessoas que falaram pela vida (ainda que representando a indiscutível maioria dos brasileiros, pareceu uma minoria!) houveram-se muito bem. O professor Hermes Rodrigues Nery, professor, jornalista e político em São Bento do Sapucaí, além de compartilhar com os presentes a experiência da defesa da vida no México, em que os estados conseguiram blindar, um a um, através das Constituições estaduais, o aborto (iniciativa que está sendo repetida em São Paulo – http://www.saopaulopelavida.com.br/), provocou alvoroço ao dar de presente ao ministro Dipp um bebezinho em gesso construído em escala real e representando um feto de 3 meses. É que para pessoas materialistas é muito difícil esconder a prova material de um crime...
   Outra testemunha em favor da vida, ainda que não estivesse presente, deu provas incontestáveis de que feto é uma vida humana: refiro-me a uma criança de três anos, cuja mãe, cidadã comum que quis falar a favor da vida humana, citou. A menininha, ao ver o boneco de gesso, imediatamente disse: “Olha, mãe, um bebezinho!”. Curiosos tempos em que crianças de 3 anos de idade ensinam valores nobres a militantes homossexuais de mais de 60!
   Ok. Mas... tratando-se de uma audiência pública, e os argumentos?
   Os nenhuns de sempre: (1) direito ao próprio corpo (afinal, o que é o corpinho do bebê, não é mesmo?), (2) decisão exclusiva da mulher (agora, é o homem que não existe!), (3) imposição machista da maternidade (como? Os homens inventaram o útero?), (4) estado laico (que elogio identificar a defesa da vida com a fé: agradecidos! Mas também há gente sem religião que concorda com a gente sobre a maldade de matar bebês), (5) os 1 milhão de mortes de mulheres por ano (1 milhão? Nada mal... um número apenas cerca de 33.300 vezes maior que as estatísticas oficiais medidas há 16 anos, e é sabido que abortistas mentem no mundo todo para dizer que a promoção da morte “é questão de saúde pública”), (6) mulher rica aborta com segurança, enquanto mulher pobre morre (como se ter dinheiro tornasse assassinato algo digno).
   Enfim, em qualquer diálogo sério, os advogados da morte jamais conseguiriam sequer provar que merecem ser ouvidos. Mas o que se viu na audiência pública não foi um diálogo: foi só a conhecida grita dos que por algum motivo estão descontentes com a vida e precisam fazer barulho para tentar obter paz.

http://diasimdiatambem.com/2012/02/25/como-foi-a-audiencia-publica-em-sao-paulo/



3º) O que vi da audiência pública sobre Crimes Contra a Vida!!!

Lorena Leandro

   Estive na Audiência Pública que ocorreu em São Paulo para discussão das mudanças no Código Penal com relação aos Crimes Contra a Vida. Minha motivação foram as mudanças propostas sobre a penalização do aborto. Gostaria, aqui, de contar o que vi.
   Vi desprezo pela verdadeira democracia, em uma evidente manipulação para que os movimentos pró-aborto dominassem a sessão. Afinal, quais seriam as chances estatísticas de todos, eu disse TODOS, os grupos feministas e abortistas terem se inscrito primeiro do que os outros grupos, como me foi alegado? Chances maiores são de que, ou foram avisados antes de todos sobre a audiência, ou eles mesmos se mexeram para que tal audiência acontecesse.
   Vi, portanto, o triste espetáculo da velha ladainha sobre liberdade feminina. Não que as feministas não possam se superar. Houve indignação porque a mulher grávida é chamada de gestante. Uma mulher, com aparência claramente indígena, incluía-se no grupo “pobres e negras” e reclamava do preconceito. Teve mulher estrangeira dando pitaco na legislação. Houve proposta de criminalizar o preconceito contra as mulheres que abortam (trocando em miúdos: coloquem quem for contra o aborto na prisão). Teve até defesa do infanticídio, e tudo isso temperado pela tão famigerada comparação: se não podemos abortar, então não comamos ovo, que estamos a matar o filho da galinha!
   Foram horas de insanidade até que a primeira voz se pronunciasse contra o aborto, já com o plenário completamente esvaziado. Aí sim, ainda que vindos de poucas bocas, argumentos bem fundamentados começaram a surgir. O primeiro a falar foi o historiador e jornalista Hermes Rodrigues Nery, o primeiro também a (finalmente) citar um detalhezinho esquecido pelas feministas: o feto. Nery presenteou o ministro Dipp, moderador da mesa, com um modelo em tamanho real de um feto de 12 semanas. A indignação abortista foi geral: chegaram a dizer, com o ódio típico de quem despreza a vida, que se era para sair por aí distribuindo “fetinhos”, elas teriam levado fotos de mulheres ensangüentadas por decorrência do aborto. Sim, foi esse o nível da “discussão”.
   O deputado Paes de Lira, apresentado por Dipp simplesmente como “ex-coronel”, e cuja fala aguardei ansiosamente, disse a maior verdade de todas: aquela mulherada gosta mesmo é de ditadura. Também falou um advogado em defesa da vida, indo contra todos os outros ditos advogados e médicos que defenderam, em nome da bioética e do direito, que feto não é gente.
   Somente no fim da tarde tive minha chance de falar, ou de, pelo menos, tentar. Assim que me levantei, ouvi “essa aí deve ser pastora”, porque, para essa corja, ter religião é xingamento. Fui a PRIMEIRA mulher, em horas de falatório, a defender a vida. Não só a vida, como também o direito da mulher de obter informações sobre as graves seqüelas do aborto. Isso despertou a ira do grupo, que se levantou e, como uma torcida organizada de futebol, vociferou em minha direção. O moderador foi obrigado a intervir para que eu pudesse continuar. Apresentei dados de estudos sérios sobre a relação do aborto e do câncer de mama, dos nascimentos prematuros e do aumento de doenças psicológicas e de suicídio entre mulheres que abortam. Aliás, os defensores da vida foram os únicos a citarem as fontes de todos os dados que apresentaram, diferentemente das feministas, que jogaram na nossa cara números fictícios a tarde inteira.
   Além de mim, somente outra mulher esteve lá para defender a vida, e num depoimento emocionado e bonito, disse que a filha de 3 anos, ao olhar a imagem de um feto, já sabe dizer o que ele é: um bebê. Também me surpreendeu um rapaz bastante jovem que, numa fala muito bem estudada, citou até Aristóteles. Vê-se bem que o tipo de discurso pró-vida é muito superior àquele que nos incita à dieta sem ovo.
   Mas é preciso falar, também, do que não vi. Alguém pode me dizer onde estavam os movimentos de defesa da vida? Também os representantes religiosos, onde se esconderam? Especialmente os católicos, num ano em que o tema da Campanha da Fraternidade é a saúde pública! NENHUM esteve presente na audiência. O que justifica essa ausência maciça? Se foi uma estratégia, peço que seja mudada! Incomoda-me ver que o mal sempre é mais organizado e articulado que o bem. Incomoda-me ver que os poucos defensores da vida presentes estavam decepcionados pela falta de liderança. Incomoda-me parecer que as mulheres brasileiras são representadas por aquela corja, aquela falsa maioria que certamente será noticiada na imprensa como sendo a grande defensora dos direitos da mulher.
   Por isso mesmo fiz questão de estar lá, para provar que elas NÃO me representam. E tenho certeza, não representam a verdadeira sociedade brasileira. Foi um tapa na minha cara ver que poucos fizeram o mesmo. Mas também foi um tapa na cara das feministas ver que, lá mesmo, esses poucos começaram a se unir.

http://diasimdiatambem.com/2012/02/25/como-foi-a-audiencia-publica-em-sao-paulo-2/

Fotos da Audiência Pública para a Reforma do Código Penal:-

http://www.flickr.com/photos/75477860@N06/with/6781801170/

   O que está acontecendo: os abortistas estão aproveitando a reforma do Código Penal Brasileiro para legalizarem o aborto, excluindo do texto do Código qualquer criminalização do "procedimento" que mata o ser humano mais indefeso.
   Defendendo a legalização do aborto, militantes feministas e homossexuais (em suma: militantes da ideologia de gênero) marcaram presença na primeira audiência pública - organizada ontem, na capital paulista - sobre a reforma do Código. Havia 100 inscritos para fazer uso da palavra e apenas quatro pró-vidas se manifestaram na ocasião, sendo vaiados e sofrendo intimidações morais por parte da militância pró-aborto.
   Para enviar sugestões à Comissão de Juristas para elaborar anteprojeto de Código Penal, que a princípio visa unificar toda a legislação especial, acesse:-

http://www.senado.gov.br/senado/alosenado/codigo_penal.asp

4º) Audiência: Ouvir o Grito Silencioso???

   Caros irmãos,

   Partilhamos aqui o que ocorreu na ultima sexta-feira (24/02/2012) quando da realização da Audiência Pública sobre a Reforma do Código Penal, no Tribunal de Justiça de São Paulo, presidida pelo ministro Gilson Dipp, do STJ. Estávamos presentes nós, Marcelo Barroso, da Comunidade Totus Mariae, Marcos Gregório, da Missão Veritatis Mater, entre outros pouquíssimos católicos.
   O evento, que deveria ser um espaço de manifestação pública e democrática a respeito dos DIVERSOS pontos de vista acerca das questões que estão sendo tratadas dentro da proposta de reforma do código, tratou-se de um verdadeiro festival de horrores em que estavam inscritos mais de 100 pessoas para falar, que na prática reduziu-se a cerca de 60, sendo que somente cerca de 7 se levantaram, de fato a favor da Vida, e dentre estas, apenas duas mulheres. No entanto, o que mais nos entristeceu foi vermos a ausência, algumas inscritas ou convidadas, de organismos propriamente católicos (a Comissão Brasileira Justiça e Paz, ligada à CNBB, bem como a Pastoral Carcerária, foram convidadas, mas simplesmente não compareceram). Falo isso, pois havia fortemente a presença das “famosas” Católicas pelo Direito de Decidir, dentre outros vários grupos e organizações feministas.
   Desde já, expomos que nos arrependemos de não termos pedido o direito de falar no ato da inscrição, pois esperávamos por uma discussão de altíssimo nível, para a qual julgávamos não estar preparados. Mas o que vimos, na prática, com raras exceções, foi o baixíssimo nível de discussão, onde a maioria dos discursos se tornaram uma verdadeira apologia ao aborto e à cultura de morte, onde não faltaram números e informações falaciosas para justificarem seus argumentos.
   Há outros relatos bem detalhados veiculados na internet, de dois amigos defensores da Vida, Fernando e Lorena (que conhecemos na audiência), esta última, uma corajosa mulher que se levantou para defender a Vida.
   Acrescento a essas exposições, a constatação relevante do ódio exposto e escancarado pelas mulheres e homossexuais defensores da cultura de morte em relação à Igreja Católica, a Cristo e em última instância ao Papa Bento XVI.
   É peculiar citar o último ato de selvageria constatado por nós. Foi no último instante, ao encerrar a audiência. Um bloco de militantes petistas, CUTs, ONGs feministas e etc..., saindo do Salão dos Passos Perdidos (sugestivo nome) bradando ofensas ao Papa Bento XVI.
   Em que pese a indignação causada em nós católicos presentes, maior ainda é o sentimento de compaixão pelo desespero, ódio e dor estampado naqueles rostos que compunham e compõem o bloco dos anti-vida, anti-Cristo, anti-Papa.
   Poderíamos estender o discurso para reivindicar a presença da Igreja “oficial”, dos religiosos pertencentes aos comitês pela Vida, por uma maior presença dos grupos pró-Vida (que reconhecidamente lutam bravamente no sacrifício) e destacar a necessidade de uma maior presença das mulheres católicas. Contudo, precisamos intensificar, sim, a oração pelas crianças e mães que sofrem o aborto, pela defesa da vida, pela alma dessas militantes, pela conversão do mundo, pela defesa da Igreja e de nosso amado Papa.
   Por falar na defesa do Papa, é impressionante como os únicos a alegarem e se reportarem a questões religiosas foram justamente os grupos pró-aborto. Não que a componente religiosa ou transcendente tenha menor valor, mas percebe-se o desespero e apelação destes face as alegações a favor do aborto não encontrarem sustentação cientifica e nem dados estatísticos sérios que o fundamente, ou seja, não há como sustentar de forma honesta esta “bandeira social” diante da Verdade. É até um discurso ilógico, mas a audiência foi uma demonstração imensa de irracionalidade e de quanto o homem é capaz de se perder e se desesperar quando está distante d’Aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida.

Paz,

São Miguel rogai por nós e defendei-nos no Combate.

Nossa Senhora Auxiliadora, rogai por nós.

Marcelo e Marcos
Movimento "Tu és Pedro"

http://diasimdiatambem.com/2012/02/29/como-foi-a-audiencia-publica-em-sao-paulo-3/